‘A Cuca vai pegar’: personagens do folclore brasileiro viram NFTs

Criada pelo artista brasileiro Renancio Monte, coleção ‘Crypto Legends’ tem 18 personagens e está disponível na plataforma hic et nunc

Reza a lenda que a Cuca é uma velha feiticeira com cabeça de jacaré, que rapta crianças e que dorme uma noite a cada sete anos. A personagem é bem conhecida dos brasileiros graças ao Sítio do Picapau Amarelo, outra infantil do escritor Monteiro Lobato. Embora a Cuca já não assuste ninguém, o autor conseguiu popularizar a bruxa e outros personagens do folclore brasileiro. Entre eles o Saci, um jovem preto de carapuça vermelha, de cachimbo e uma perna só, acostumado a fazer travessuras e fazer tranças nos pelos dos animais, segundo a lenda. A dupla, entre outros personagens lendários da cultura brasileira, fazem parte da Crypto Legends, uma coleção de 18 tokens não fungíveis (NFTs) do artista cearense Renancio Monte, cunhados na rede blockchain Tesos e disponíveis na plataforma marketplace de cryptoarte Hic Et Nunc.

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Apresentação dos NFTs da coleção Crypto Legends. Fonte: Divulgação

Outro personagem folclórico presente no Crypto Legends bastante conhecido dos brasileiros é o Curupira, um menino com cabelo de fogo e cujos pés são voltados para trás. Também conhecido como Caipora em algumas regiões brasileiras, o personagem é o ‘terror’ dos caçadores e de todos que fazem mal à floresta. Quem também se transformou em NFT na coleção de Renancio Monte foi o Boitatá, que no folclore é retratado como uma gigantesca cobra de fogo que protege as matas e florestas daqueles que tacam fogo nas vegetações. 

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    Entre os colecionáveis também está o Lobisomem, uma criatura feroz que seria uma variação cultural brasileira do Licantropo, personagem da Grécia. No Brasil, o Lobisomem possui diversas versões. Uma delas diz que o sétimo filho de uma sequência masculina se transformará na fera – outra diz que é o oitavo. A aberração, que ainda seria uma herança maldita entre homens de uma mesma família, segundo a lenda, se transforma à meia noite de sexta-feira em uma encruzilhada. O que talvez a lenda não pudesse prever era que o Lobisomem, entre outros personagens, iria também se transformar em NFT.  

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    O Brasil ainda é lembrado em outro projeto envolvendo os NFTs, direcionados à Amazônia, em outubro do ano passado. Entretanto, neste caso os tokens são relacionados à preservação da floresta, por meio de um projeto desenvolvido pela NFMarket Agency.

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