Criptomoeda sobe de R$ 0,13 para R$ 13,15 disparando mais de 10.000% em minutos com listagem na Binance e Bitget

O token foi lançado ao preço inicial de R$ 0,13, no entanto, assim que os trades do token começaram tanto na Binance como na Bitget o preço do token atingiu uma máxima de R$ 13,15

A criptomoeda SpaceID (ID) um protocolo de identidade descentralizada (DID) desenvolvido na BNB Chain, viu o valor de seu token subir mais de 10.000% em menos de 1 minuto com a listagem simultânea na Binance e na Bitget.

O token foi lançado ao preço inicial de 0.00007412 BNB (cerca de R$ 0,13) no sistema de Launchpad da Binance para holders de BNB. No entanto, assim que os trades do token começaram tanto na Binance como na Bitget o preço do token atingiu uma máxima de R$ 13,15, na Binance.

Logo depois o token recuou para R$ 2,50, ainda assim registrando uma valorização de 1.900%.

O foco do Space ID é o setor de DIDs e à medida que o mundo avança na era da web3, as identidades descentralizadas se tornam um aspecto cada vez mais crucial de qualquer presença na web3. Um grande número de provedores de nomes de domínio surgiu em um curto período de tempo.

Desse modo os usuários do ENS precisam definir seus nomes principais ou controladores no aplicativo ENS, enquanto os proprietários de .bnb precisam encontrar um mercado da BNB Chain para listar os domínios .bnb que desejam vender.

Visando atuar como um hub integrador de diversos domínios DID, o Space ID oferece uma plataforma de domínio e identidade web3 onde é possível, encontrar, registrar, negociar e gerenciar diferente domínios da web3.

Ele também inclui um SDK e API de nome web3 para desenvolvedores em blockchains e fornece um serviço de nome multi-chain para que todos possam construir e criar domínios voltados para web3 em diferentes blockchains, em um só lugar. Além disso o Space ID também é um provedor de domínios .bnb voltado para a BNBChain.

Quebra dos bancos reforça narrativa das criptomoedas

O pico de alta de 10.000% do Space ID na Binance tem como pano de fundo uma recuperação no mercado de criptomoedas que tem sido impulsionada pela alta de mais de 30% no preço do Bitcoin nos últimos 20 dias.

Nas últimas semanas tivemos uma série de bancos em risco: Credit Suisse, First Republic Bank, Signature Bank e o que iniciou o efeito dominó: o Silicon Valley Bank (SVB), a 16ª maior instituição financeira dos EUA, e um importante financiador de startups do mundo.

Essa foi a maior quebra de um banco americano desde a crise global de 2008 (quando o Bitcoin foi anunciado pela primeira vez justamente como resposta a crise bancária) e para não se repetir o cenário apocalíptico de impacto global, o governo estadunidense, por meio do seu banco central (Fed), Tesouro e a FDIC, decidiu cobrir todos os correntistas, independente do valor depositado. 

“Essa intervenção do governo estadunidense no sistema financeiro gerou pânico no mercado tradicional, que rememorou a crise da bolha imobiliária de 2008, que se alastrou pelo mundo afora. Neste mesmo ano, surgiu o Bitcoin, uma opção descentralizada ao sistema financeiro, sem intervenção estatal e na qual cada um é dono do seu dinheiro. E de lá para cá, as criptomoedas se consolidaram como um investimento para quem quer proteger o seu capital”, disse Denise Cinelli, country manager da CryptoMarket no Brasil.

De acordo com a CoinsPaid, a alta sinalizou o fim do bear market e agora, com a crise do sistema financeiro após a falência do SVB, o cenário cripto parece estar experimentando um dos momentos mais propulsores desde o colapso da FTX.

“Entendemos que o que houve com o SVB levante certos questionamentos sobre o mercado cripto, no entanto, quando observamos o número crescente de possibilidades de uso e o número de pessoas aderindo a criptomoedas, reforça o potencial deste mercado como um todo e traz luz a necessidade da regulamentação. E, apesar do ocorrido com o SVB e também com o Signature, isso deve acelerar o processo regulatório não só para a proteção do sistema financeiro, mas como proteger aqueles que possuem criptomoedas”, comenta Max Krupyshev, CEO e co-fundador da CoinsPaid.

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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