Rainha das criptomoedas ‘muda de rosto’ e foge para o alto-mar para escapar da jurisdição, dizem autoridades
No ‘Top 10 do FBI’, Ruja Ignovata teria investido parte dos US$ 4 bilhões fraudados em esquema Ponzi em cirurgia plástica para mudar de aparência.
Depois de entrar na lista dos dez criminosos mais procurados pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia federal dos Estados Unidos, e com mandados de prisão em outros países, a empresária búlgara-alemã Ruja Ignovata, de 42 anos, pode ter encontrado dificuldade para se manter despercebida aos olhos da polícia. Isso, caso se confirmem as informações obtidas pelo jornal alemão Bild junto a autoridades do país de que a “Rainha das criptomoedas”, como ficou conhecida Ignovata, está escondida em um iate no Mar Mediterrâneo.
Segundo a publicação, Ruja também passou por cirurgias plásticas, no nariz, mandíbula, bochechas e lábios, para não ser reconhecida. Procurada em 194 países, ela também teria pintado o cabelo de loiro e escolhido viver no Mar Mediterrâneo com objetivo de se distanciar, pelo menos, 12 milhas náuticas do continente, pouco mais de 22 quilômetros, já que, neste caso, nenhum país teria jurisdição sobre o local e as autoridades não poderiam prendê-la.
Vista pela última vez na Grécia em 2017, a “empresária” também vale US$ 100 mil oferecidos pelo FBI por informações que levem à sua prisão. O que pode ser considerado uma gorjeta se comparados aos mais de US$ 4 bilhões que ela teria fraudado de mais de 3 milhões de pessoas desde 2014 por meio da OneCoin, uma criptomoeda que provocou um esquema Ponzi (pirâmide financeira).
A fugitiva de origem búlgara, Ph.D em Economia, cresceu na Alemanha. Em 2016, a mulher elegante que atraia os flashes nas festas requintadas que frequentava, chegou a atrair mais de três mil pessoas para a Wembley Arena, em Londres, embora ela já estivesse no radar das autoridades.
Em 2019 a Justiça dos Estados Unidos condenou o advogado Mark S. Scott por ajudar a lavar US$ 400 milhões da OneCoin dos quais ele embolsou mais de US$ 50 milhões, segundo a acusação, conforme noticiou o Cointelegraph.
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