Para combater o ódio fundador da Sirin Labs une árabes e judeus no time de futebol mais racista de Israel
Empresário do setor de criptomoedas que promover a paz entre árabes e judeus por meio do esporte
Em busca de combater o ódio e a rivalidade entre árabes e judeus o investidor de criptomoedas e fundador da Sirin Labs, Moshe Hogeg, 39 se uniu ao xeque Hamad bin Khalifa Al Nahyan.
Ambos agora são sócios de um dos grandes times de futebol de Israel o Beitar Jerusalem que em maio deste ano anunciou um plano para adicionar o sobrenome do presidente dos EUA Donald Trump ao nome de sua equipe, como um tributo à decisão de Trump de mover a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém.
O feito é grandioso já que o Beitar é o único time de Israel que jamais colocou em campo um jogador árabe, e cujos torcedores, em sua maioria extremistas, costumam entoar gritos de guerra violentos como “morte aos árabes”.
“Nossa mensagem é a de que todos somos iguais. Queremos mostrar aos jovens que somos todos iguais e que podemos trabalhar e fazer belas coisas juntos. Essa mensagem é mais poderosa que o futebol.”, disse Hogeg.
Com a nova ‘parceria’ entre árabes e judeus no time mais racista de Israel o xeque Hamad, indicou que o Beitar em breve teria um jogador árabe no time.
“As portas estão abertas para todos, para qualquer jogador talentoso, não importa de onde ele venha ou qual seja a sua religião. As decisões devem ser tomadas por mérito.”, disse o xeque.
Criptomoedas, futebol, paz e harmonia
Hogeg comprou 50% do Beitar Jerusalém por aproximadamente US $ 7 milhões em 2018 quando a Sirin Labs estava ‘bombando’ no mercado de criptoativos após anunciar seu smartphone com blockchain e criptomoedas.
Na época a Sirin abria uma nova fronteira a unir, pela primeira vez, a privacidade da blockchain ao mundo dos smartphones, contudo o dispositivo da Sirin não ‘pegou’ no mercado e modelos mais populares como os Galaxy da Samsung passaram a integrar blockchain e criptomoedas.
Agora, em 2020, Hogeg quer promover a ‘paz’ entre árabes e judeus por meio do esporte e sua iniciativa já tem repercutido positivamente entre jogadores árabes famosos.
Assim, diversos jogadores árabes importantes já expressaram disposição de romper as barreiras no Beitar, disse Uri Levy, um colunista de futebol que opera o site futebolístico BabaGol. Um meio-campista árabe da seleção nacional israelense, Diaa Sabia, foi contratado em setembro pelo Al-Nasr, um clube de Dubai.
“A venda do Beitar aos árabes é um claro sinal de que Deus existe”, escreveu Noa Landau, correspondente diplomático do jornal Haaretz, no Twitter.
LEIA MAIS