Criptomoedas e dinheiro físico irão conviver juntos em nova sociedade digital, revela Presidente da Red Hat no Brasil
O Presidente da Red Hat, maior empresa especializada em soluções para Linux, revelou que acredita no potencia da blockchain e que as criptomoedas irão dominar a sociedade mas não acabar com o dinheiro físico
O Presidente da Red Hat no Brasil, Gilson Magalhães, afirmou que a tecnologia blockchain assim como as criptomoedas são uma tendência inevitável na composição da nova sociedade global digital, conforme conversa do executivo com o Cointelegraph no dia 11 de junho no CIAB Febraban.
A Red Hat é líder mundial no fornecimento de soluções baseadas em GNU/Linux foi recentemente comprada pela IBM por US$ 34 bilhões.
Guimarães disse que a blockchain pode funcionar como um ledger comum que deve garantir a intercomunicação de diferentes protocolos e registro de informação compartilhada tendo em vista que, com a efetiva construção da sociedade de dados digital, estes dados terão que ser intercambiados e acessados por diferetens dispositivos.
“Entendemos que algumas tecnologias têm uma tendência de emplacar em diferentes soluções para diferentes problemas e, no caso de blockchain, ela pode ter uma resposta a um problema antigo que seria garantir um padrão para determinado tipo de registro de informação que circula entre as partes ao mesmo tempo que está registrada em múltiplas plataformas”, disse.
Segundo o diretor, blockchain pode ajudar na “padronização da comunicação entre os diversos agentes e isso é uma discussão fundamental para qualquer tipo de plataforma que queira ser aberta e abrangente”, afirmou.
Guimarães também é otimista quanto ao futuro da criptomoedas, para ele, a transição para um modelo de dinheiro virtual deve ocorrer sem contudo ‘matar’ o dinheiro físico
“A civilização sempre avançou na resolução de seus problemas e na emissão de um denominador comum a ser aceito nas trocas, usando, ao longo da história diferentes ícones para garantir que as transações fosse mais justas ou equilibradas (…) hoje temos o papel moeda mas acredito que a tendência da digitalização da economia é irreversível”, disse
Contudo, segundo Guimarães, “nós ainda não conseguimos levar a digitalização nem para a maioria da população mundial. Ainda temos muita gente que não tenha acesso aos bancos e nem mesmo as tecnologias digitais e isso não deve mudar no curto prazo, por isso acredito que haverá uma harmonia e o papel moeda vai conviver com a economia digital e com as criptomoedas” finalizou
O Cointelegraph reportou recentemente que a Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados tornam pública a intenção de implantar um modelo de sandbox regulatório no Brasil que vai permitir startups e fintechs emitirem tokens dentro de um ambiente de testes.