Notícias Cripto: Visa e Swift, novo membro na ABCripto, Crypto Use, BANANA Gun na CoinEx, hackers no Android e outras novidades
Confira as novidades no mercado de criptomoedas no Brasil
O mercado de criptomoedas e blockchain no Brasil está com diversas novidades, a primeira delas é da Visa que anunciou uma parceria com o Swift para modernizar os pagamentos internacionais entre empresas (B2B).
Como parte desse esforço conjunto, a Visa implementará funcionalidades desenvolvidas pela Swift para ajudar a agregar agilidade e certeza à movimentação internacional de fundos.
Uma dessas funcionalidades é a Swift Payment Pre-validation que permite a checagem antecipada de pagamentos Visa B2B Connect (solução da Visa com blockchain), a fim de que possíveis erros sejam detectados antes do início do pagamento para reduzir atrasos desnecessários.
“Muitas empresas ainda enfrentam dificuldades ao fazerem pagamentos transfronteiriços, o que prejudica seus resultados financeiros. Trabalhando com a Swift, a Visa ajudará a melhorar as ofertas de nossas instituições financeiras clientes a seus clientes corporativos. A colaboração resultará em mais clareza e dados aprimorados e, em paralelo, eliminará erros antes, durante e depois do pagamento.”, comentou Chris Newkirk, head global de Commercial & Money Movement Solutions na Visa.
ABCripto
Outra novidade é da ABCripto que anunciou a chegada da TaxBit como nova integrante da entidade. Para Bernardo Srur, Diretor-Presidente da ABcripto, a chegada da TaxBit reflete o compromisso contínuo da ABcripto em promover a adoção responsável, transparente e segura das criptomoedas.
“A criptoeconomia brasileira tem muito a ganhar com essa nova parceria, e a ABCripto se orgulha em receber a TaxBit, que trará mais inovação e novas tecnologias ao ecossistema, principalmente em tornar os ativos digitais uma realidade acessível e regular a todos”, destaca Srur.
Crypto Use
Outra novidade é que o Brasil agora conta com um ‘Mercado Livre’ 100% operado com criptomoedas, o Crypto Use. A plataforma trabalha apenas com o recebimento em criptoativos por meio de uma parceria com a Binance Pay.
Os consumidores podem pagar com Bitcoin, Shiba, Doge, Ethereum e outras criptomoedas. Na outra ponta os vededores recebem em stablecoin para garantir o valor dos produtos vendidos e evitar a volatilidade. Depois essas stablecoins podem ser convertidas automaticamente em outras criptomoedas.
“A Crypto Use não se trata apenas de transações; é sobre empoderar as pessoas e implementar o uso das criptomoedas como forma de pagamento segura no cotidiano dos Brasileiros”, afirma Davi Lopes, fundador da Crypto Use.
Lopes aponta ainda que desde moda a gadgets, a Crypto Use oferece uma ampla gama de produtos para atender a todos os gostos e estilos de vida e que a plataforma permite o pagamento com mais de 70 criptomoedas.
Banana Gun na CoinEX
Já a CoinEx anunciou a listagem de Banana Gun (BANANA), token do bot do Telegram do mesmo nome que tem como foco possibilitar que os usuários possam comprar tokens recém-listados em DEX para aproveitar o pump inicial.
Play4Change
A Play4Change, fundada em julho de 2021, destacou sua missão é promover inclusão financeira, empoderamento educacional e transformação social, aproveitando o potencial da Web3.Através de projetos inovadores centrados na Web3, a nossa organização se empenha em proporcionar acesso a conhecimento, tecnologia e ferramentas para que as pessoas tenham a possibilidade de abraçar oportunidades nessa nova economia aberta.
A Play4Change desenvolveu um ambiente educacional pioneiro que utiliza recompensas em tokens sociais, como o “aprender para ganhar”. Com acesso gratuito a conteúdo educacional de ponta e workshops interativos, a organização torna o aprendizado sobre criptomoedas e blockchain uma experiência emocionante e gratificante.
Por meio de jogos em blockchain, NFTs para impacto social e DeFi (Finanças descentralizadas), a Play4Change está democratizando o acesso à geração de renda. Organizações não governamentais e comunidades menos representadas estão sendo capacitadas a trilhar um caminho financeiro inexplorado, criando oportunidades de renda anteriormente inatingíveis.
Usando as ferramentas da Web3, a Play4Change está transformando sonhadores e realizadores. Talentos em programação, design e carreiras emergentes são capacitados para oportunidades de emprego e habilitados a desenvolver projetos inovadores que beneficiam suas próprias comunidades.
“Na Play4Change, estamos construindo mais do que uma visão; estamos construindo um legado de empoderamento e transformação. A Web3 é nossa ferramenta, essa nova economia é mais inclusiva e não nos julga por onde nascemos, nossa aparência ou classe social, o que importa mesmo são nossas habilidades, conhecimento e o valor que geramos. Temos a oportunidade de que mais pessoas sejam incluídas para que possam transformar suas vidas para melhor.”, ressalta o co-fundador Victor Caribé.
Brasileiros preferem celular
Outra novidade é que uma análise da Comscore revela que a categoria financeira alcança 75% da população digital no Brasil. Desses, 94% acessam os serviços bancários pelo celular. Nubank aparece como o app com maior audiência entre as instituições
De acordo com a análise, no mês de junho de 2023, o alcance representado pela categoria “banking” (sites e aplicativos de bancos) no Brasil teve uma penetração semelhante à dos países da América do Norte e da Europa, atingindo 75% do total da população digital brasileira (132,5 milhões de pessoas com acesso à internet).
Desses, 94% acessam os serviços financeiros pelo celular. O País fica atrás somente da Espanha e do Canadá em relação ao alcance das entidades digitais, o qual é o mais expressivo da América Latina.
Em relação à audiência, o Brasil também conta com o maior público na região, atingindo 99,9 milhões de visitantes únicos no mês de junho, o que representa um crescimento de 6% em comparação a junho de 2021. Já México e Argentina aparecem com 34,6 milhões e 24 milhões de unique visitors, respectivamente, obtendo crescimento de 17% e 12% no período.
A análise da Comscore revelou, ainda, que o uso de apps bancários em toda região cresceu nos últimos dois anos. No Brasil, o aumento de minutos consumidos por mês nos aplicativos foi de 21%, na Argentina chegou a 53%, e no México, 25%. Entre os apps com maior alcance entre os brasileiros, Nubank aparece em primeiro lugar, seguido por Caixa, Caixa Tem, PicPay e Mercado Pago.
Hackers no android, fique atento
Já a Appdome alertou os usuários de Android sobre os malwares de acessibilidade, que se aproveitam do serviço de acessibilidade em aplicativos. De acordo com o especialista Chris Roeckl, diretor de produtos da Appdome, esses malwares entram nos smartphones quando alguém clica em links ou mensagens suspeitas ou baixa um aplicativo falso ou malicioso.
Eles contam com engenharia social, ou seja, erro humano, para enganar os usuários, e seu objetivo é “sequestrar” transações em aplicativos bancários móveis, enviando dinheiro para outras contas.
Uma vez que o malware de acessibilidade está no dispositivo, ele pode ouvir, coletar, interceptar e manipular eventos do Android para realizar ações prejudiciais em nome dos usuários sem o conhecimento deles. Ele frequentemente imita ações humanas dentro dos aplicativos, como a coleta de credenciais de login e a realização de transações.
O malware não pode ser percebido pelos clientes bancários porque não mostra nenhum sinal de atividade no aplicativo do banco ou em qualquer outro ambiente no celular. O BrasDex, por exemplo, que é um malware popular no Brasil, se instala em smartphones que têm o Android como sistema operacional e cria um tipo de “máscara”.
Por exemplo, o usuário acredita que está fazendo uma transferência de dinheiro para alguém, mas na realidade, os cibercriminosos, por meio de malware, conseguem alterar o destinatário e o valor da transação por trás da tela.
Outras variantes de malware de acessibilidade, como BrasDex e Xenomorph, podem concluir transações de ponta a ponta, incluindo o roubo de códigos MFA e a realização de transferências de dinheiro, tudo sem o conhecimento ou envolvimento do usuário.
“Nunca baixe arquivos suspeitos, bem como clicar em links ou mensagens suspeitas, mesmo que tenham sido enviados por alguém de confiança ou por uma organização supostamente legítima”, aconselha a empresa
Latitud
Fechando as novidades está o lançamento da Latitud Ventures, firma de venture capital que lidera rodadas pré-seed para startups em toda a América Latina, anuncia o primeiro closing de seu segundo fundo, o Latitud Ventures Fund II.
Esse primeiro fechamento atraiu investidores regionais e globais. Os LPs dos fundos Latitud Ventures incluem investidores individuais como Angela Strange (a16z), Carlos García (Kavak), David Vélez (Nubank), Henrique Dubugras (Brex), Patrick Sigrist (iFood), Sergio Furio (Creditas), Sebastian Mejía (Rappi ) e Stelleo Tolda (Mercado Livre). Também inclui investidores institucionais como Globo Ventures, Galicia Ventures, Industry Ventures, NFX e FJ Labs.
O Fund II da Latitud Ventures surge quase dois anos e meio após o lançamento do seu Fund I, um rolling fund que investiu mais de US$ 12 milhões em mais de 100 startups em estágio inicial em toda a América Latina. Com o Fundo II, a Latitud Ventures pretende liderar 40 rodadas de pré-semente e co-investir em outras 20 rodadas de semente nos próximos três anos.
O cheque pré-semente será de cerca de US$ 250 mil por startup, mantendo o papel colaborativo da Latitud Ventures e permitindo os principais coinvestidores na rodada. 25% do fundo é reservado para investimentos subsequentes (follow on). Um novo plano para o Fundo II é oferecer aos fundadores termos padronizados de investimento pré-semente.
“Ter diretrizes claras sobre tamanhos de cheques, valuations e participação na startup proporciona transparência e agilidade aos fundadores de startups. O fundraising costuma ser um processo longo. Fornecer clareza permite que os empreendedores deem mais atenção ao que levará sua startup ao próximo milestone [marco de negócio]”, diz Marcial González Fraga, investor da Latitud Ventures.
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