Notícias Cripto: lançamento de livros, NFTs, eventos e outras novidades no mercado cripto nacional
Confira as novidades no mercado de criptomoedas no Brasil
O mercado de criptomoedas no Brasil está fechando a semana cheio de novidades, entre elas o lançamento de três novos livros abordando o mercado financeiro e de criptoativos. O primeiro deles é a obra “Emoções Financeiras”, do educador financeiro Thiago Godoy.
Na obra o autor apresenta uma abordagem para a liberdade financeira e afirma que não importa qual seja a sua renda, o segredo está em como você enxerga e se relaciona com o dinheiro. O livro explica como histórico familiar, crenças limitantes e o apego a um determinado estilo de vida são apenas alguns exemplos do que pode estar atrapalhando a sua vida financeira hoje.
Outro lançamento de destaque é o livro “Direito Administrativo Cosmopolita”, obra do autor André Saddy e que conta com artigos de Alexandre Antunes, Luiza Branco e Gabriel Giordano.
O livro, entre outros pontos, aborda acerca da regulação dos Ativos Digitais Criptografados no Brasil e sua relação ao Direito Administrativo Global. Luiza Branco já vinha pesquisando o uso de criptoativos para o município do Rio de Janeiro junto ao GT Crypto Rio desenvolvido com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio. Gabriel Giordano, por sua vez, é um entusiasta acerca do tema que envolve os NFTs.
“Da minha parte, adveio a amostra de parte do resultado da minha pesquisa de dissertação, na qual sugiro a nomenclatura Ativos Digitais Criptografados como gênero a fim de abarcar criptoativos, criptomoedas, stablecoins e NFTs. O texto também aborda também os possíveis impactos trazidos pela Lei nº 14.478/2022, a qual regula as chamadas ‘prestadoras de serviços em Ativos Virtuais”, destaca Antunes.
Outra obra que acaba de sair do forno é “Criptoativos e Blockchain – Tecnologia e Regulação”, de Emília Malgueiro Campos. O livro inicia traçando um contexto histórico da criação do Bitcoin, passando pelo movimento cypherpunk e a crise econômica de 2008.
Além disso, apresenta de forma analítica, a evolução da regulamentação por parte do Banco Central, Receita Federal e Comissão de Valores Mobiliários, desde o início de suas manifestações sobre o assunto, concluindo com a edição da Lei 14.478/2022, que dispõe sobre os prestadores de serviços com ativos virtuais.
“Um dos aspectos mais empolgantes no estudo das novas tecnologias que envolvem os chamados criptoativos é seu enorme potencial para ser um dos principais agentes de uma necessária e importante transformação. E esse potencial reside principalmente em um dos atributos dessa tecnologia, que é ser uma rede distribuída, de livre acesso e resistente à censura, o que pode colaborar no processo de garantir maior autonomia aos indivíduos, diminuindo a necessidade de organismos centralizados”, destacou Emília.
Novos NFTs
O Meta Trace, um app baseado em Web 3 que remunera usuários por dirigir, anunciou o lançamento de uma coleção especial de carros NFT inspirada no carnaval brasileiro.
Segundo os desenvolvedores do projeto, todas as receitas provenientes das vendas da nova coleção serão utilizadas para financiamento de fundos e projetos que colaboram na proteção e manutenção da Floresta Amazônica.
Embora tenha como foco a web3 e o mundo digital, Bogdan Evtushenko, CEO do Meta Trace, afirma que o objetivo principal dos desenvolvedores do jogo é chamar a atenção dos jogadores para a beleza do mundo real, não para substituí-lo, mas para melhorá-lo através da tecnologias de realidade aumentada.
Além disso, os desenvolvedores também esperam que os jogadores sejam encorajados a escolherem alternativas mais ecológicas de transporte no futuro, incluindo bicicletas, patinetes e veículos elétricos.
Rio Crypto Hub
Outra novidade é o anuncio da 12ª edição do Rio Crypto Hub, criado pela The Unstable Lab DAO e que acontecerá no Centro Cultural Oi Futuro, no Flamengo, Zona Sul do Rio, no dia 26 de março (domingo). Esta edição contará com oito palestras acerca do potencial da web3 em diversas áreas.
Entre os temas a serem explorados estão “O futuro das redes sociais descentralizadas”, que discutirá como a tecnologia blockchain pode ser usada para criar redes sociais que priorizam privacidade, segurança e controle do usuário; e “NFTs e preservação cultural”, que apresentará exemplos de como os NFTs estão sendo usados para promover e preservar o patrimônio cultural, especialmente em comunidades historicamente sub representadas.
Também serão abordados temas como a criação de aplicações web3 mais acessíveis, o impacto da tecnologia blockchain no meio ambiente e soluções para mitigar seus efeitos negativos, o potencial da tecnologia blockchain na criação de novos modelos de trabalho e colaboração, a inclusão financeira por meio da tecnologia blockchain, a ética da descentralização e a intersecção da tecnologia blockchain e as artes, incluindo NFTs, arte digital e outras aplicações.
O evento é aberto ao público e as inscrições devem ser realizadas no link do Eventbrite.
BlockBR
Já a BlockBR anuncia uma novidade estratégica em seu quadro de lideranças. Para impulsionar a expansão das operações da fintech como um todo, o novo conselheiro consultivo de mercado e estratégias será Marcello Aragão. Com mais de 38 anos de experiência na área de finanças, ele também é ex-sócio da XP e participou da construção do Investment Banking da empresa.
Teve passagens ainda pela BBA Creditanstalt, na área internacional; Itaú BBA, como estruturador sênior de operações de securitização; Lehman Brothers, como head of structuring do Brasil, voltou ao Itaú BBA como head de securitização; e na XP Investimentos encerrou sua passagem como sócio e diretor executivo do corporate e investment banking. Atualmente, é sócio e head do corporate e investment banking na Messem Investimentos.
Na BlockBR, sua meta é desenvolver novas vias de distribuição no mercado para ampliar horizontes e acelerar a cultura de tokenização no Brasil.
“Nosso target é criar produtos financeiros de ponta a ponta para o mercado, de forma descentralizada, aumentando a liquidez e democratizando o token por meio de novas possibilidades de ofertas e maior capilarização, sempre respeitando o arcabouço regulatório”, explica Marcello.
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