‘Criptomoedas são fantasia’, diz maior investidor do Brasil

Luiz Barsi Filho, maior investidor individual do Brasil, se juntou à lista de bilionários que não possuem muito apreço pelo mercado de criptomoedas.   

Barsi possui uma longa e bem-sucedida história no mercado de capitais do país. Aos 83 anos, o economista acumulou cerca de R$ 4 bilhões com os seus investimentos, sendo apelidado de o “Warren Buffett brasileiro”.  

Parece que além da estratégia de investir em empresas que pagam bons dividendos e se mantém rentáveis no longo prazo, Barsi tem em comum como o Oráculo de Omaha o fato de não ver valor nas criptomoedas. Em entrevista à Reuters, o bilionário disse que esses ativos não passam de fantasia:

“Criptomoedas não têm base, é uma fantasia. O cara que investe em criptomoedas quer lucro rápido e fácil, coisa que não existe na realidade. É um cidadão fácil de ser ludibriado, que gosta de fantasia”.

Nem mesmo a tecnologia por trás das criptomoedas, a blockchain, parece despertar otimismo no investidor. Anteriormente, ele já havia dito que ativos cripto não são bons nem como investimentos nem como aplicações. “Quem investe vai perder. É uma questão de tempo”, segundo ele. Curiosamente, sua filha e parceria de negócios, Louise, disse “acreditar muito na tecnologia por trás” das criptomoedas, apesar de não investir nesse setor.

Situação político-econômica do Brasil

Barsi comenta que continua comprando novas ações, “mas com uma velocidade menor”. O economista destaca que as incertezas do cenário político-econômico brasileiro fizeram suas metas ambiciosas serem reduzidas.

Nesse sentido, ele lamenta que o país está caminhando para o populismo, com tanto o atual presidente Jair Bolsonaro quanto o ex-presidente e pré-candidato Lula da Silva se enquadrando neste perfil, segundo ele.  

O veterano comenta que será difícil estipular qual será o impacto da eleição presidencial na bolsa brasileira, mas destaca que ela já passou por diversos momentos difíceis e deu a volta por cima. Barsi destaca que não pretende mudar sua forma de investir ou vender suas ações que possui há anos por causa disso.

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Bilionários e o mundo cripto

Luiz Barsi não é o único bilionário a desprestigiar as criptomoedas. O já citado Warren Buffett disse recentemente que não compraria nem todas as unidades disponíveis de Bitcoin (BTC) por US$ 25, enquanto seu braço direito, Charlie Munger, foi ainda mais duro nas críticas ao dizer que o ativo seria algo “estúpido e maligno”.  

Outro magnata que não vê valor nesta indústria é Bill Gates, que disse que tanto as criptomoedas quanto NFT são baseadas na Teoria do mais tolo. No entanto, este segmento tem os seus fiéis entusiastas na lista dos indivíduos mais ricos do mundo.

O mais conhecido é Elon Musk, fiel defensor da Dogecoin (DOGE). Quem também possui grande entusiasmo em relação a meme coin e outras áreas do mundo cripto é Mark Cuban. Já Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, é um grande entusiasta do BTC, com sua nova empresa Block tendo diversas iniciativas voltadas para o ativo.

Vale mencionar que o próprio mercado cripto gerou novos bilionários. Changpeng Zhao e Sam Bankman-Fried, CEOs da Binance e FTX, respectivamente, estão atualmente entre as pessoas mais ricas do mundo.

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