Criptomoeda chega ao meio rural para produtores de café
Engana-se quem pensa que o uso de moedas digitais, como as criptomoedas que são usadas principalmente para comprar e vender bens e serviços estão presentes apenas nos grandes centros urbanos e empresas familiarizadas com o seu uso.
Este mês deve ser lançada uma criptomoeda para suprir as necessidades diárias de produtores de café aqui no Brasil. A informação veiculada no Bloomberg, diz que a cooperativa de grãos de café arábica, a Minasul, vai lançar a sua própria moeda digital.
Como vai funcionar?
Quem confirmou a informação foi Jose Marcos Magalhães, presidente do Minasul, durante uma entrevista no Fórum Global do Café em Campinas, no estado de São Paulo.
Segundo ele, através da moeda digital será possível realizar a compra de fertilizantes, compra de maquinário, entre outros serviços.
Logo, este tipo de financiamento digital vai reduzir os custos para a cooperativa e os produtores, porque não exigirá registro no escritório de um cartório. Dessa maneira, é possível também garantir aos fornecedores informações transparentes e em tempo real sobre as negociações.
A tecnologia Blockchain sustenta o Bitcoin e muitas outras criptomoedas. É cada vez mais comum a busca por alternativas legais como essas, em decorrência justamente pela quantidade de impostos que o setor empresarial e rural precisam pagar no país. Inclusive há estudos que indicam o benefício tributário nas transações com uso das criptomoedas.
Minasul: referência de café no Brasil
A Minasul, Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha foi fundada em 1958, e conta com 6.000 cooperados, sua sede é em Minas Gerais (MG). Em 2018 a Minasul foi a segunda cooperativa de café do Brasil em volume de exportação.
Lembrando que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
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