CriptoHub lança exchange de criptomoedas no Brasil

Em quatro meses, a CriptoHub captou 58% em vendas da moeda virtual, valor recorde para o mercado nacionalGetty Images

O mercado brasileiro de criptomoedas ganhou mais uma exchange – espécie de “casa de câmbio digital” que serve para a venda e compra de criptomoedas, como bitcoin e ethereum. Na terça-feira 7 de agosto, a CriptoHub lançou a sua própria exchange, a fim de oferecer um serviço mais seguro e veloz no mercado nacional. E os números são animadores: a plataforma chega ao país com 30 000 usuários cadastrados e, como há mais brasileiros interessados em comprar criptomoedas do que em investir na bolsa de valores, o montante poderá crescer em breve.

O lançamento da casa de câmbio foi mais um passo estratégico da empresa, que vem se firmando no mercado de câmbio digital. Entre abril e julho deste ano, por exemplo, a companhia realizou a oferta inicial da sua própria moeda (ICO), também chamada de CHBR. Apenas nesse período, ela captou um valor recorde para o mercado nacional. “Nossa meta para a ICO era muito ousada. E, embora as vendas tenham acontecido em um momento difícil no mercado, vendemos 58% das nossas moedas, o que é um excelente resultado”, afirma Ramon Vailatti, CEO da Criptohub.

Além de bitcoin, ethereum e da própria moeda virtual, a exchange da Criptohub ainda permite, inicialmente, a compra e venda de 17 outras criptomoedas, e todo mês novas moedas de destaque serão listadas, muitas delas com exclusividade no Brasil. E os investidores que comprarem a moeda digital da empresa terão descontos exclusivos para utilizar a plataforma no dia a dia.

Apesar de a taxa da empresa já ser uma das menores do setor (0,7%), é possível conseguir até 90% de desconto, dependendo do número de moedas virtuais da empresa que o cliente tiver na sua carteira. “Um usuário que possuir 500 moedas, que custariam em torno de 40 dólares, por exemplo, ganhará 5% de desconto. Agora, conforme o cliente movimentar valores maiores, esse benefício aumentará, podendo operar no mercado com quase zero custo”, explica Vailatti.

Segurança, crescimento e atendimento

Diante de um cenário de crimes virtuais e de expansão de moedas digitais, a CriptoHub também investiu para se blindar – assim como garantir mais segurança aos clientes. Para isso, firmou uma parceria com a multinacional de comunicação e informação Thomson Reuters, que, em maio deste ano, lançou uma ferramenta de cruzamento de dados que assegura transparência em transações de moedas digitais.

Isso porque o programa contém informações em tempo real das transações feitas com seis das principais criptomoedas em todo o mundo. Além disso, seus dados detalhados tornam praticamente nulas as chances de alguém usar a exchange em crimes virtuais financeiros, como, por exemplo, lavagem de dinheiro. Nesse sentido, a CriptoHub comprou 500 000 acessos à base de dados da multinacional que serão utilizados no processo de cadastro dos clientes. “Antes de usar a nossa plataforma, todos terão que fornecer seus documentos e comprovar a origem do dinheiro que querem aplicar”, indica o executivo.

A partir desse investimento em segurança, a companhia espera, nos próximos seis meses, atingir a marca 500 000 usuários e movimentar 7,5 milhões de dólares por dia, uma meta ousada, mas factível. “Nosso plano de negócios está desenhado para vários cenários, até mesmo para um de crescimento rápido e significativo como esse”, diz.

Com os planos de expansão em vista, a empresa também se estruturou para não prejudicar o atendimento ao cliente, um dos seus principais propósitos. Para isso, a companhia conta com uma equipe de atendimento composta por 25 pessoas, porém, há capacidade para expandir o time para até 60 pessoas. “Nos nossos termos, informamos que toda solicitação ou dúvida de um cliente será respondida em até 48 horas. Mas, internamente, nossa meta é manter esse número em, no máximo, três horas. Queremos ter o melhor atendimento do mercado para sempre deixar nosso cliente seguro de que está tudo correndo bem”, explica.

Produtos futuros x inovação

Com a exchange ativa no mercado, a CriptoHub dá continuidade aos planos de lançar, ainda este ano, uma API que permitirá a integração de lojas virtuais com a exchange para que seja possível receber pagamentos de compras online feitos com bitcoins.

Dessa maneira, segundo o CEO, o lojista e/ou e-commerce poderão sacar o dinheiro no mesmo dia da venda, o que elimina os 30 dias de espera do cartão de crédito e a cobrança de 3% a 4% em cada transação. O lançamento do plugin está previsto para os próximos 60 dias, mas pode chegar ao mercado antes do prazo.

Além desse benefício, a CriptoHub também planeja colocar no mercado, até maio do ano que vem, um cartão de crédito pré-pago que poderá ser utilizado pelos usuários para pagar contas com o rendimento dos seus investimentos em moedas virtuais.

Para fazer isso, o cliente terá apenas que vender suas criptomoedas na exchange e solicitar a recarga do valor correspondente em reais no cartão de débito. “Essa é uma das formas de oferecermos aos clientes um acesso rápido e útil aos rendimentos que eles têm”, afirma o executivo.

Em comparação às demais exchanges do cenário nacional, a CriptoHub é a única a ter maior variedade de ativos; menores taxas do Brasil; serviços financeiros; plugin para integração com e-commerce; atendimento ultraveloz e outros diversos diferenciais que podem ser vistos no site.

Para mais informações sobre a exchange brasileira, acesse o site oficial da CriptoHub e saiba mais.

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