Criador do Bitcoin está morto, de acordo com CEO da BitMEX
Ninguém sabe quem é Satoshi Nakamoto, se é apenas uma pessoa ou um grupo. As teorias sobre a sua identidade são várias, cada pessoa tem suas próprias convicções sobre quem é o revolucionário Satoshi. Recentemente, quando perguntado se algum dia descobriremos quem é Satoshi, a Bloomberg relata que o co-fundador da BitMEX respondeu com um “não”, se estendendo para: “Eu acho que eles (Satoshi) estão mortos”.
Alguns acreditam que Harold Thomas Finney, conhecido como Hal Finney, criptógrafo, pioneiro em Bitcoin e que recebeu a primeira transação de BTC feita por Satoshi era o próprio Satoshi. Finney faleceu em 2014 e foi criopreservado pela Alcor Life Extension Foundation.
Ao longo dos anos, algumas pessoas tentaram provar que eram Satoshi, mas nenhuma conseguiu convencer o mundo. O caso mais famoso é o de um cientista da computação australiano e defensor do Bitcoin SV (BSV), Craig Wright, também conhecido como Faketoshi. No episódio mais recente da longa saga de Faketoshi, Wright foi condenado pelo tribunal a pagar 550.000 BTC (23 bilhões de reais) ao irmão de seu falecido parceiro de negócios David Kleiman, que processou Wright por roubar os BTC de Kleiman.
Além disso, vimos Caantoshi entrar em cena, James Caan apareceu com uma série de postagens cheias de detalhes, alegando ser o criador do Bitcoin.
Voltando ao Hayes, ao falar no Milken Institute Asia Summit em Singapura, ele enfatizou como a criação de Satoshi está mudando o mercado global: diferentemente dos mercados tradicionais que tem horários de abertura e fechamento, além de intervalos para almoço e fim de semana, o criptomercado fica aberto o tempo todo. Hayes conclui que as finanças digitais afetarão todos os aspectos do mercado, incluindo negociação de títulos, moedas e ações tradicionais, e que esses mercados tradicionais absorverão elementos dos mercados digitais, provavelmente custando aos comerciantes seus intervalos de almoço e fins de semana após este processo, como relatado pela Bloomberg.
Hayes, conhecido por suas previsões anteriores, agora estima que o BTC atingirá 83.000 reais (20.000 dólares) em um ano e 415.000 reais (100.000 dólares) em três anos. Ele explicou que o BTC não é uma idéia tão estranha, uma vez que “entendemos que tudo será digital nos próximos 10 anos”. Ele acrescentou que as criptomoedas não são uma ameaça às moedas fiduciárias e que também seriam úteis para os governos, “pois assim eles podem rastrear as transações de forma mais efetiva, o que não podem fazer com dinheiro físico”.
Enquanto isso, conforme relatado em julho, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) iniciou uma investigação sobre a BitMEX para saber se a empresa burlou suas regras ao permitir que americanos negociassem na plataforma, que não está registrada na agência.
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