Corretora brasileira de criptomoedas revela ao Cade seus três maiores clientes
A corretora de criptomoedas Braziliex apresentou sua resposta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre os três principais clientes. As informações enviadas ao órgão regulador foram colocadas sob sigilo.
A resposta da Braziliex foi juntada na quarta-feira (23) ao inquérito que apura os atos anti-concorrenciais dos bancos nos encerramentos de contas das corretoras de criptomoedas. O documento se remete a um ofício enviado pelo Cade às empresas do setor de criptomoedas no dia 12 de agosto.
As empresas, entre elas a própria Braziliex, teriam de informar ao Cade até o dia 17 daquele mês “três principais clientes no que tange a criptoativos acompanhados de dados de contato”.
O motivo desse pedido ainda é uma incógnita. O Cade apenas mencionou que o objetivo é “de instruir o referido processo e com fundamento no arts. 13, VI, da Lei nº 12.529/2011”. Além da Braziliex, o Cade ainda havia oficiado as exchanges Criptex, Coinext e a Walltime, que foi a primeira a responder o órgão.
A Braziliex, assim como a Walltime, solicitou ao Cade que “o deferimento do pedido de acesso restrito às informações indicadas como confidenciais”. Ou seja: apenas os reguladores do órgão terão acesso às informações confidenciais.
Inquérito no Cade
O envio desses ofícios é mais uma etapa do inquérito administrativo que visa apurar se os bancos comentaram ato anticoncorrencial. Depois de uma série de encerramentos de contas de empresas do mercado de criptomoedas, o Cade acabou sendo provocado para analisar a questão.
O órgão abriu um inquérito administrativo para apurar, portanto, as condutas das instituições financeiras. As instituições bancárias sustentaram em sua defesa que apenas estariam agindo de acordo com o que preza o Banco Central.
*Em Atualização
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