Coronavírus escancara o atraso da Caixa e demais bancos frente às criptomoedas

Pandemia escancara a necessidade de uma economia digitalizada, além de mostrar a defasagem sistema bancário. Coronavírus faz Bancos correrem atrás de digitalização. Enquanto isso, o Bitcoin e as demais criptomoedas dominam a economia digital.

A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) está escancarando a defasagem do sistema bancário no Brasil.

Com a disseminação da doença e a restrição da atividade bancária, as instituições estão “correndo atrás” da digitalização.

Porém, os Bancos estão muito atrasados.

Enquanto eles tentam “pegar o bonde andando”, as criptomoedas e as fintechs já dominam o setor da economia digital.

Todos esses fatores, por sua vez, indicam o atraso geral do sistema financeiro brasileiro.

A defasagem do sistema bancário brasileiro

O sistema bancário brasileiro é um dos mais atrasados e desiguais do mundo.

Isso ocorre porque há falta de competição, num setor dominado por poucos bancos. Assim, não existe o incentivo para a inovação.

Dessa maneira, cabe citar o pronunciamento recente do Ministro Paulo Guedes sobre o Brasil:

Ao invés de termos 200 milhões de trouxas sendo explorados por seis bancos, seis empreiteiras, seis empresas de cabotagem, seis distribuidoras de combustível… Ao invés de sermos isso, vai ser o contrário. Teremos centenas, milhares de empresas.

Vale lembrar que, no Brasil, 5 Bancos controlam 81% dos ativos financeiros: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander.

Até mesmo por isso, a fala recente de Guedes sobre a possível privatização do BB causou a disparada das ações do Banco, que atualmente é uma sociedade de economia mista.

Bancos correm atrás de soluções digitais

Filas quilométricas de pessoas nas agências da CEF, na procura de informações sobre o auxílio-emergencial.

Infelizmente, todos puderam presenciar a triste cena de aglomerações causada pelo despreparo das autoridades bancárias.

Agora, o Valor Econômico reporta que os Bancos estão correndo atrás de soluções digitais.

Porém, eles perderam, por muito, a largada, já que essa é uma realidade inaugurada pelas criptomoedas desde a crise de 2008.

Dessa maneira, foi necessária uma crise humanitária global para que os líderes dos principais Bancos se dessem conta do óbvio: a digitalização da economia é urgente.

Caixa retém transferência de auxílio-emergencial

O pagamento do auxílio-emergencial está escancarando a defasagem do sistema bancário.

Assim acontece porque a CEF está depositando a segunda parcela do auxílio apenas na sua própria poupança digital.

Logo, os beneficiários são obrigados a manter uma poupança digital na instituição para receber o benefício. Além disso, as transferências para outras contas estão bloqueadas por semanas.

Por isso, vale a pena se perguntar: os Bancos tradicionais conseguirão se adequar aos novos tempos ou serão engolidos pela cripto economia?

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