Corinthians lança criptomoeda própria, a Timaocoin

O Corinthians lançou na sexta-feira (15) a sua própria criptomoeda oficial. A “Timaocoin” (alusão a “Timão”,  apelido dado pelos torcedores ao clube) foi desenvolvida em parceria com a Fintech Footcoin Club.

Segundo informação da Folha de São Paulo, essa criptomoeda é uma aposta do time do Parque São Jorge para ampliar a interação entre torcedores e parceiros comerciais.

Por meio dela, o clube deverá oferecer produtos e
serviços, como venda de ingressos, experiências em seu estádio e materiais
esportivos. Cada Timaocoin, sem flutuação cambial, equivale a R$ 10.

A empresa, entretanto, só venderá incialmente essas moedas criptografadas do Corinthians para pessoas que já possuírem bitcoins.

Rozinei da Silva, CEO da Footcoin Club, afirma que o
público da cidade de São Paulo “já faz muitas transações em bitcoins, então,
assim nós conseguimos posicionar o nosso produto. Aí, posteriormente, podemos
ampliar para os demais públicos”.

O fato é que, por enquanto, não há uma previsão de
quando a plataforma passará a aceitar novas formas de pagamento. “Nós
queremos entender primeiro o comportamento dos fãs e da plataforma”, diz o
CEO.

Apesar de a Fintech Footcoin Club não ter confirmado o
tempo de contrato estabelecido com o Corinthians, Silva garante que ele será por
pelo menos dois anos.

Ele explica que caso o clube opte por não renovar o
contrato com a empresa, os torcedores que possuírem Timaocoins terão opções
para resgatar os valores.

“Se ao final dos dois anos, existir Timaocoins em
circulação, ele (torcedor) só vai deixar de ter assistência do clube e da
plataforma no dia em que ele optar em fazer uma transação com aquela
moeda.”

Não foi divulgado, contudo, a porcentagem que o clube
ganhará em cada transação virtual.

Criptomoeda do futebol

O que se sabe é que a Timaocoin é uma criptomoeda semelhante à Galocoin e a LeaoCoin, que foram criadas respectivamente pelos clubes Atlético-MG e Fortaleza.

Esses times, que possuem lojas virtuais especificas,
oferecem por meio delas benefícios diferentes para as torcidas. Com essas
criptomoedas, os torcedores podem adquirir produtos exclusivos, além de fazer
doações ao seu time.

Até o momento, apenas o Fortaleza usa essa
funcionalidade de doação de torcedores por meio de sua criptomoeda. Mas de acordo
com Silva, o Atlético-MG deverá em breve adotar também esse sistema.

“O Fortaleza teve um resultado satisfatório em relação
às necessidades do clube, como renovar contrato dos jogadores. O Atlético-MG
terá (a funcionalidade) a partir do segundo trimestre deste ano, em função de
uma questão específica que eles querem fazer”, afirma.

Não se sabe ainda se o Corinthians também adotará esse
sistema de doação de valores de torcedores para o time. Silva afirma que “o
clube customiza o marketplace da forma como ele achar mais interessante”.

O executivo disse que essa decisão de utilizar essa funcionalidade
da plataforma será do clube paulista.

“Se o Corinthians quiser habilitar essa
funcionalidade, o torcedor poderá adquirir, por exemplo, 1 Timaocoin por R$ 10
e doar para o clube. O valor cairá integralmente na conta do Corinthians”.

Experiência amarga

Essa não é a primeira vez que o Corinthians mostra interesse no mundo das moedas criptografadas. Em 2018, o clube havia apoiado a Ivy Token, uma moeda criada pela empresa inoovi limited, sediada em Hong Kong.

Não só o Corinthians entrou nessa. Antes Atlético
paranaense já havia fechado com a criptomoeda de origem chinesa.

A Ivy, na época, alegou ter emitido 10 bilhões de
tokens e que estava vendendo cada um a 2 dólares, isso já a colocaria na
segunda colocação de maior capitalização do mercado, perdendo somente para o
Bitcoin.

O problema é que o projeto chinês passava a sensação
de que não existia nada ainda pronto e que eles estavam tentando juntar
dinheiro para depois tentarem colocar em pratica o que pretendem.  Se suscitou até mesmo se tratar de um possível
Scam.

O resultado foi que o Corinthians em pouco tempo retirou qualquer menção sobre o projeto Ivy do seu site.

Por outro lado, nesse mesmo tempo o Fortaleza e o Atlético -MG haviam criado respectivamente a Leãocoin e a Galocoin. Os projetos desenvolvidos pela Fintech Footcoin Club eram bem mais simples e também mais funcionais do que aquele apresentado pela Ivy.


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