Cooperativa de Agronegócio do Paraná, Frísia, desenvolve criptomoeda para cooperados, a Supercampo Coin

Frísia Cooperativa Agroindustrial, uma das maiores cooperativas do agronegócio do Brasil, desenvolveu uma criptomoeda própria que deve ser implementada nas transações entre seus mais de 850 cooperados, a SuperCampo Coin

A Frísia Cooperativa Agroindustrial, uma das maiores cooperativas do agronegócio do Brasil, desenvolveu uma criptomoeda própria que deve ser implementada nas transações entre seus mais de 850 cooperados, a SuperCampo Coin que teve pedido de registro de marca protocolado pela empresa no Instituto Brasileiro de Propriedade Intelectual (INPI)

O pedido no INPI destaca que a criptomoeda deve ser desenvolvida junto a todo um ecossistema desenvolvido pela Frísia que pode envolver o uso do criptoativo para pagamentos entres os cooperados, emissão de cartões de crédito, entre outros serviços. O protocolo no INPI lista inclusive a possibilidade de emissão de contratos inteligentes, via tokens, prevendo até mesmo um ICO destes tokens.

“Intermediação de negócios financeiros envolvendo moedas virtuais (criptomoedas), tokens e ativos similares, por meio de plataforma na internet. Os serviços envolvem a intermediação da compra e venda destes ativos, lançamento de novos ativos (inclusive por meio de ICOS – Initial Coin Offers), custódia de ativos”, destaca o pedido.

Independente das funcionalidades da plataforma da Frísia a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) destaca que há diversas restrições para emissão de ICO´s no país, pois esta modalidade de investimento pode configurar, em determinados casos, valores mobiliários e, portanto, sujeitos a regulamentação da autarquia.

A plataforma da SuperCampo Coin não tem prazo para ser lançada. Fundada em 1925, a Frísia é a cooperativa mais antiga do Paraná e segunda do Brasil. Localizada na região dos Campos Gerais, tem sua produção voltada ao leite, carne e grãos, principalmente, trigo, soja e milho.

Carambeí, no Paraná, onde está localizada a matriz da Frísia é apontado como o maior município brasileiro produtor de leite do Brasil. Na cidade, a Fazenda Melkstad, que tem como sócios cooperados da Frísia, se consolidou como o segundo maior produtor de leite do País. A Melkstad saltou três posições no ranking, de quinto (na edição de 2019) para a vice colocação (2020), com uma produção de 24,4 milhões de litros de leite no ano, quase 67 mil litros por dia.

O agronegócio brasileiro tem cada vez mais investido em soluções baseadas na tecnologia cripto/blockchain. Recentemtne, a Embrapa uniu forças com a Bayer, gigante mundial do setor químico, o Banco Sicredi e as empresas Ourofino e OCP, para integrar o Agtech Garage, hub de inovação do agronegócio localizado em Piracicaba (SP) e que incentiva e promove o uso de novas tecnologias, como blockchain, para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil.

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