Concurso para diplomata no Brasil pede conhecimento em criptomoedas e Blockchain
Conhecimento sobre criptomoedas, Blockchain e como essas tecnologias podem impactar a economia mundial passa a ser um dos requisitos para a pessoa se tornar diplomata no Brasil, conforme consta no edital do concurso publicado na segunda-feira (08) no Diário Oficial da União.
O Instituto Rio Branco inseriu os temas referentes às criptomoedas e Blockchain nas questões de política internacional, que vão ser cobradas nas duas do Concurso de Admissão da Carreira de Diplomata (CACD).
O edital prevê, na primeira fase, 73 questões de certo e errado em oito áreas do conhecimento. Dessas, doze serão de política internacional e haverá o risco de numa delas pelo menos ter pergunta ligada à criptomoedas ou Blockchain.
“A prova
objetiva da Primeira Fase será aplicada nas capitais dos 26 estados da
Federação e no Distrito Federal, na data provável de 8 de setembro de 2019”.
Criptomoedas
na segunda fase
Os temas
sobre criptomoedas e Blockchain também poderão ser abordados na prova
discursiva, que ocorrerá na segunda e última fase desse concurso público.
De acordo com o certame serão quatro questões de política internacional, sendo que duas delas “de até 90 linhas e valor de 30 pontos, cada; e Duas questões discursivas de até 60 linhas e valor de 20 pontos, cada”.
Somente passará para a segunda fase os 200 primeiros colocados na primeira fase e que não tenham sido eliminados na prova de língua portuguesa.
Candidatos aprovados
O concurso,
no entanto, prevê apenas 56 vagas. Dessas, 42 serão de ampla concorrência; onze
para candidatos negros e; três para pessoas com algum tipo de deficiência.
Aqueles que
passarem pelas duas fases do concurso, além de terem remuneração inicial ainda
no Brasil de R$ 19.199,06 (valor bruto), “ingressarão em cargo da classe
inicial da carreira de diplomata (terceiro-secretário), de acordo com a ordem
de classificação obtida e com o número de vagas oferecidas”.
Esses
aprovados estarão habilitados, segundo o certame o concurso, a se matricularem
no Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco. A conclusão desse
curso “constitui condição essencial para a confirmação do servidor no Serviço
Exterior Brasileiro”.
Para poder
se candidatar a uma dessas vagas, o interessado tem de ser brasileiro nato,
maior de 18 anos e graduado em qualquer nível superior.
Bitcoin em concurso de Juiz
Essa não é a primeira vez que um concurso público exige conhecimentos sobre criptomoedas. No ano passado, o Portal do Bitcoin havia publicado uma reportagem em que a prova para admissão de juiz do Tribunal Regional Federal da 3ª Região havia cobrado uma questão tratando sobre Bitcoin, especificamente.
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