Comunidade cripto vibra com a alta histórica do bitcoin
16 de dezembro de 2020 entra para a lista de datas mais importantes da história do bitcoin. A maior criptomoeda mundo acaba de ultrapassar a resistência de 20 mil dólares e a comunidade cripto comemora a alta.
Em 20 de novembro, o bitcoin bateu o marco histórico no Brasil, quando ultrapassou os 100.000 reais.
Agora, pouco menos de um mês depois, a alta do bitcoin é comemorada no mundo inteiro, já que a criptomoeda atingiu o maior preço da história no dolár, quebrando a barreira de US$ 20.000.
Apesar da baixa do dólar no Brasil, o bitcoin também atingiu a sua máxima histórica no Real, sendo negociado em diferentes exchanges nacionais por cerca de R$ 106.000 nesta manhã de quarta-feira (16).
Alta histórica do bitcoin
Nas redes sociais, o marco é comemorado em peso pela comunidade cripto. Fernando Ulrich, economista famoso por defender o bitcoin desde 2014, quando escreveu o livro ‘Bitcoin: A moeda na era digital’, fez uma live para comentar a alta.
“Em 2010, 1 dólar comprava 1309 bitcoins. Hoje, 20 mil dólares comprar 1 bitcoin. […] Quando o bitcoin começa a bater recorde, é nesses momentos que todo mundo quer entrar cada vez mais no mercado. É o FOMO, o medo de perder o foguete decolando.”
No Instagram, o analista de criptomoedas, Fausto Botelho, acredita que o bitcoin, depois da máxima de hoje, tem chances de decolar de vez.
“Agora é hora de ficar de olho. O bitcoin acabou de romper um nível importantíssimo de resistência. Ele tem que agora engatar a primeira, segunda, terceira e ir cantando pneu para a alta, o que é eu acho que pode acontecer. Mas se não acontecer, é bull trap.”
Bitcoin deixa JPMorgan para trás
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, sempre foi um crítico conhecido do bitcoin. No passado, chegou a chamar a criptomoeda de uma “fraude” que não poderia se consolidar. Conforme declarou em entrevista à CNBC:
“Eu não poderia me importar menos com o bitcoin. Se você é estúpido o suficiente para comprar isso, você pagará o preço um dia.”
Ironicamente, a capitalização de mercado do bitcoin acabou de ultrapassar a do seu banco, o JPMorgan.
O market cap do bitcoin nesta quarta-feira (16) é de US$ 384 bilhões. Dessa forma, o bitcoin acaba de deixou para trás o maior banco dos Estados Unidos, cuja capitalização de mercado está em US$ 367 bilhões.
De lá pra cá, o interesse institucional pelo bitcoin só vem aumentando, com empresas fazendo aportes milionários de investimento no BTC, como o MicroStrategy, Square, MassMutual, entre outras.
Morderam a língua
O gestor de fundos Marcelo Lopez, da L2 Capital, foi outro que teceu críticas a criptomoeda no passado. Ele chamava o BTC de bolha que nunca poderia ser considerada dinheiro, por não ser um meio de troca.
No entanto, ele voltou para trás recentemente e reconheceu a função do bitcoin como importante reserva de valor.
Outra figura popular entre a comunidade cripto brasileira, mas não pelos melhores motivos, é o economista Samy Dana.
Chamando os investidores de bitcoin de “anarco terraplanistas formados em filosofia do twitter”, Dana afirmava em 2014 que nada poderia garantir o preço da criptomoeda e que a bolha explodiria a qualquer momento.
Seis anos depois, o bitcoin segue firme, deixando investidores do mundo inteiro muito satisfeitos. Finalmente, o bitcoin ultrapassou os 20 mil dólares.
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