Empresa com atuação no Brasil lança DeFi na blockchain Algorand para conectar investidores e artistas musicais

Empresa mundial que atua na distribuição de musicas para plataformas digitais anuncia o primeiro DeFi voltado para o mercado de música e royalties

A empresa Ditto, especializada na distribuição de música e serviços de gravadoras, anunciou o lançamento da plataforma Opulous, construída na blockchain da Algorand e que funciona como uma aplicação de finanças descentralizadas, DeFi, para conectar investidores e artistas musicais.

A Ditto, que tem atuação no Brasil, é responsável pela distribuição musical de artistas que ganharam o Grammy como Ed Sheeran e Sam Smith, no Brasil um dos artistas que usam a plataforma é a banda CPM 22.

Segundo um comunicado da empresa, compartilhado com o Cointelegraph, o Opulous funcionará como um pool de empréstimos do qual os artistas podem tomar emprestado e também contribuir. 

Assim, para os artistas que desejam pedir dinheiro emprestado, o empréstimo é garantido com os direitos autorais que eles possuem mantidos como garantia. Enquanto isso, os artistas e outros investidores também poderão pagar aos Pools de direitos autorais de músicas da Opulous, ganhando 10% ao ano sobre todas as contribuições que fizerem.

“Usar a tecnologia blockchain para democratizar o acesso aos mercados de capitais da música é realmente único. Estamos muito animados em apoiar a plataforma Opulous e pelas oportunidades que ela está trazendo para investidores e artistas musicais. Ao construir sobre o blockchain Algorand, Opulous funcionará como um dos primeiros aplicativos DeFi do mundo real “, acrescentou David Garcia , CEO e sócio-gerente da Borderless Capital.

A Opulous usará a tecnologia blockchain via contratos inteligentes para automatizar os pagamentos mensais de prêmios e juros e direcionar os lucros diretamente aos investidores.

Ainda segundo a empresa o sistema foi desenvolvido pela Ditto e RandLabs e já levantou $ 1,5 milhão em sua rodada inicial de financiamento, incluindo o apoio da Borderless Capital, TrustVerse, Somesing, BASIC e Kosmos Capital, com a Elastos confirmada como um dos primeiros parceiros de aposta. 

“Os músicos muitas vezes são esquecidos quando se trata de empréstimos bancários tradicionais, ou os termos são tão desfavoráveis ​​que não vale a pena seu tempo. Usando o Defi, o Opulous elimina o banco, fornecendo aos músicos uma plataforma com o mínimo de pagamento de juros, ao mesmo tempo que dá aos investidores a chance de reivindicar direitos em uma das indústrias financeiras mais interessantes e de crescimento mais rápido do mundo”, disse o CEO da Ditto, Lee Parsons.

Royalties

A abertura do investimento em Royalties musicais para os compradores de varejo tem sido uma tendência crescente no mercado pois além de facilitar o financiamento de novos artistas oferece acesso, ao pequeno investidor, a artistas consagrados.

Antes das novas plataformas de ‘distribuição de música’  a única maneira de ter acesso aos rendimentos que uma música de sucesso poderia proporcionar era adquirindo um catálogo imenso inteiro como teria ocorrido com Michael Jackson que comprou um catálogo inteiro contendo a maioria dos sucessos dos Beatles.

No entanto, agora, plataformas como a Royalty Exchange acabam comprando os pacotes maiores mas dividem eles em fatias menores (mas ainda assim em milhares de dólares) mas que permitem a pequenos e médios investidores terem acesso a este mercado.

O mercado tem atraído gente que não deseja investir no mercado de ações, como o milionário do Texas, Alex Weaver que procurou a plataforma e investiu na música “Bodak Yellow”, canção de Cardi B que ele nem conhecia mas que o ‘atraiu’ pelos números de renda que gerava a cada trimestre.

Assim como o Bitcoin este mercado não está vinculado ao mercado de ações.

“Ou seja, se o Dow ou a Nasdaq quebrarem isso não afeta como o público vai ouvir música e agregar”, destacou o especialista da Forbes, Zack O’malley Greenburg.

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