Com apoio da Sony, empresa japonesa desenvolve aplicação para humanos sentirem dor no metaverso

A startup japonesa H2L, desenvolveu um acessório para os humanos poderem sentir dor no metaverso. Isso mesmo, se você pensava que o ambiente digital seria livre de sofrimento pode estar enganado

A startup japonesa H2L, desenvolveu um acessório para os humanos poderem sentir dor no metaverso. Isso mesmo, se você pensava que o ambiente digital seria livre de sofrimento pode estar enganado.

No entanto, o objetivo da startup não é apenas que os humanos sintam sensações desconfortantes e dolorosas no ambiente digital, mas que seja possível replicar as sensações físicas no ambiente digital, e isso também inclui o prazer.

A H2L tem apoio da Sony no projeto que é uma espécie de pulseira com sensores que detectam a flexão de músculos humanos e imita as sensações do mundo virtual e reproduz no externo. Assim, uma pessoa consegue, por exemplo, sentir o peso de objetos que estão segurando no metaverso, segundo informações do site Financial Times.

“Sentir dor nos permite transformar o mundo metaverso em um mundo real, com maiores sentimentos de presença e imersão”, disse Emi Tamaki, diretora-executiva e cofundador da empresa com sede em Tóquio.

O dispositivo já está sendo comercializado no Japão por cerca de R$ 370,00 e a grande promessa é que tudo que o avatar ‘tocar’ no mundo virtual seja convertido em sensações no mundo físico. Sendo assim, uma pessoa conseguiria, por exemplo, pegar uma bola no ambiente virtual e sentir seu peso e a sensação física de segurá-la.

“Pessoas como eu, que não podem sair com frequência, porque não têm músculos suficientes devido a uma doença cardíaca, podem viajar para qualquer lugar, a qualquer hora”, afirma Tamaki

De acordo com Tamaki, o objetivo é “libertar os humanos das limitações de espaço, tempo e corpo” até 2029.

Metaverso

Recentemente a Epic Games, a editora de videogame por trás do popular jogo para PC e console Fortnite, anunciou uma rodada de financiamento de US$ 2 bilhões com planos para acelerar a visão da empresa de deixar sua marca no Metaverso. O acordo, que ainda está sujeito às aprovações regulamentares habituais, elevaria a avaliação patrimonial da Epic para US$ 31,5 bilhões.

Esta rodada inclui um investimento de US$ 1 bilhão da já investidora Sony Group Corporation e da KIRKBI, a holding por trás do LEGO Group. A Sony, empresa por trás dos consoles PlayStation, também investiu US$ 200 milhões na Epic em abril de 2021.

De acordo com um comunicado, os três parceiros planejam combinar conhecimentos e tecnologias para influenciar o futuro do entretenimento e do jogo digital, desenvolvendo novas iniciativas de produção virtual e experiências digitais de fãs em esportes e jogos.

Tim Sweeney, CEO e fundador da Epic Games, afirmou que esse investimento servirá para “criar espaços onde os jogadores podem se divertir com os amigos, as marcas podem construir experiências criativas e imersivas e os criadores podem construir uma comunidade e prosperar”.

O levantamento de capital segue um anúncio da Epic e do LEGO Group para fazer uma parceria para tornar o Metaverso “seguro e divertido para crianças e famílias”. Eles pretendem fornecer às crianças acesso a “ferramentas que as capacitarão a se tornarem criadores confiantes” em um espaço digital positivo e familiar.

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