Como a Chainlink promete melhorar games com blockchain

A tecnologia blockchain poderá ser usada, em breve, para incrementar a qualidade até de jogos. A Chainlink, empresa de blockchain que vem chamando atenção no último mês, promete que sua tecnologia será capaz de impactar positivamente também nessa indústria.

A Chainlink tem a proposta de servir de intermediadora entre plataformas blockchain e sistemas mais tradicionais, como instituições financeiras. A ideia é conectar criptomoedas, contratos inteligentes e outros dados externos, como a conta bancária com saldo em moeda fiduciária. Para isso, ela usa o token LINK, criado na rede Ethereum.

A invenção poderia, por exemplo, permitir a criação de uma rotina para a compra de uma determinada criptomoeda em uma cotação predefinida usando um valor em dólares. Atualmente, um contrato inteligente convencional só pode executar uma ação do tipo realizando o pagamento com outra criptomoeda.

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Impacto em jogos

O benefício para o setor de games está em uma função extra da Chainlink, chamada de Verifiable Random Function Oracle (VRF). Segundo os criadores, o recurso é voltado para garantir a imprevisibilidade de um resultado randômico.

Uma das aplicações seria em jogos que dependem de um determinado resultado aleatório. Em um game de roleta, por exemplo, o VF impediria que o usuário possa prever a posição dos dados utilizando qualquer modelo matemático.

O segredo está no uso de uma chave criptográfica que valida os smart contracts associados à determinada função do jogo. Se um prêmio depende de uma escolha randômica da máquina, o sistema garante que o processo é inviolável e, por isso, impossível de ser adivinhado.

Um exemplo é o PoolTogether, uma plataforma de poupança com elementos de gamificação que promete prêmios regulares aos usuários. A entrega dessa premiação, segundo os desenvolvedores, segue um caráter totalmente aleatório.

O protocolo PoolTogether usa números aleatórios para selecionar o vencedor de cada prêmio. Inicialmente, esse processo de geração de aleatoriedade era manual e centralizado, tornando difícil para alguns usuários confiarem totalmente na capacidade do protocolo PoolTogether de gerar um vencedor comprovadamente justo

Chainlink e os gêmeos Winklevoss

Os bilionários Cameron e Tyler Winklevoss, famosos por terem investido na criação do Facebook, são dois apoiadores da Chainlink. Tyler, por exemplo, elogiou a empresa após a aprovação do token LINK na exchange Gemini, da qual é o CEO. Na ocasião, ele comparou o ativo ao Bitcoin e disse que a Chainlink “é um projeto fantástico”.

No entanto, o investidor foi alvo de duras críticas após seguidores apontarem a tentativa de influenciar no preço da moeda. Os Winklevoss foram acusados de também investidores da Chainlink e não deixar a informação clara. O CEO da Gemini, entretanto, negou possuir unidades do LINK na ocasião.

Atualmente, o token LINK está cotado a US$ 3,77. Segundo dados do CoinMarketCap, o ativo percorre uma curva de valorização parecida com a do Bitcoin.

O artigo Como a Chainlink promete melhorar games com blockchain foi visto pela primeira vez em BeInCrypto.

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