Com dívidas, FX Trading muda de nome e é relançada em Dubai como F2 Trading

A extinta FX Trading Corp, empresa que recebeu duras advertências no Brasil e na Espanha, mudou o nome para F2 Trading Corp e se relançou em Dubai, nos Emirados Árabes. A empresa foi proibida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de atuar no mercado brasileiro e acabou fechando.

De acordo com o site Behind MLM, a mudança é praticamente no nome apenas, pois a companhia continua sob comando de Phillip Han e seus conhecidos colaboradores, e mantém a maioria dos planos e ofertas de seu marketing multinível.

Segundo o artigo, todas as diretrizes da F2 Trading foram decididas em uma reunião em Dubai, na semana passada. Inclusive, um vídeo do lançamento da ‘nova empresa’ já foi divulgado. Nele, aparece Alex Braga, braço direito de Han.

“Vamos continuar fazendo história sim, no mundo todo, e ponto final”, disse Braga, antes de enaltecer o evento e os líderes que alí estavam — uma fila de carros de luxo com a nova sigla ‘F2’ irradiava os olhos curiosos.

No final de junho, a FX Trading encerrou suas atividades e deixou muita gente na dúvida sobre os saques atrasados. Há investidores revoltados por temerem ter perdido todo o dinheiro investido.

Contudo, Han havia prometido que todos receberiam o dinheiro de volta antes do dia 07 de julho — o tema sobre os saques atrasados girava em um grupo mantido e direcionados aos investidores da FX Trading, no Facebook.

No entanto, a Fx Trading se limitou a afirmar que:

“Não será devolvido os valores com percentual de ganhos (400% ou 200%) e sim o valor que foi investido, assim nenhum investidor terá sido prejudicado. Os valores devolvidos serão de acordo com o percentual faltante ao do investimento”.

Logo depois, por meio de um vídeo no Youtube, Han e seus líderes anunciaram um novo projeto.

Em meio à crise, eles buscaram acalmar os ânimos dos investidores, mas a Fx Trading não existe mais e a organização já está em Dubai, nos Emirados Árabes, com sua ‘nova roupagem’.

CVM alertou sobre FX Trading

Para a CVM, aqueles que vinham oferecendo aplicações de Forex no Brasil como espécies de agentes locais de corretoras estrangeiras captando clientes e recursos para viabilizar aplicações no exterior, estariam atuando ilegalmente no mercado.

O órgão disse, por meio de sua cartilha, que esses agentes atraíam pessoas “com a promessa de uma rentabilidade maior, de ‘lucro fácil’, de ‘ganho certo’”, utilizando “todos os meios disponíveis, mas priorizam a divulgação pela internet, com páginas especializadas, fóruns de discussão, chats, e-mails de marketing, entre outros”.

E alertou sobre os riscos:

“O investidor brasileiro que decidir investir nesse tipo de ativo estará lidando com pessoas ou instituições não registradas na CVM ou no Banco Central do Brasil, o que traz riscos adicionais para o seu investimento, como fraudes, dificuldade de obter ressarcimento em caso de prejuízo, operações não autorizadas e roubo de dados pessoais”.


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