Com Cointimes, Foxbit faz primeiro spin-off do ecossistema brasileiro de criptomoedas
A Foxbit, uma das principais exchanges de criptomoedas do Brasil, será a primeira empresa brasileira do ecossistema de criptoativos a realizar uma operação de spin-off (cisão).
O Cointimes, a unidade de negócios de conteúdo da empresa, passará a ter gestão independente. Além disso, a companhia será a segunda empresa brasileira a realizar uma oferta pública de valores mobiliários por meio de blockchain, a chamada security token offering (STO), marcada para o dia 26 de fevereiro.
Serão oferecidos 1000 títulos de dívida conversíveis em ações preferenciais, emitidos na forma de tokens, baseados no blockchain do Ethereum. De acordo com João Canhada, CEO da Foxbit, serão ofertados 13% das ações do Cointimes. A expectativa é que a operação gere uma captação de R$500 mil.
“Nossa ideia é democratizar o acesso ao investimento em startups. Será possível se tornar investidor-anjo do Cointimes a partir de R$500”.
A oferta será realizada pela Basement, plataforma da Kria, empresa de equity crowdfunding – modalidade de financiamento coletivo -, que centralizará as operações de ativos tokenizados, desde a adequação regulatória à transferência dos tokens.
O Cointimes foi fundado em maio de 2018, com o objetivo de ser um portal de notícias sobre criptoeconomia e finanças pessoas voltado para o investidor individual, com o objetivo de ajudá-lo a tomar a melhor decisão para seus investimentos. Em pouco mais de seis meses o portal já alcança a marca mensal de mais de 200 mil acessos. Além disso, após o spin-off, a empresa ampliará o leque e será também uma plataforma de eventos sobre criptomoedas e finanças.
“O mercado de conteúdo é um dos que mais crescem e certamente é o futuro do marketing digital. Três a cada quatro profissionais de marketing afirmam que produzir conteúdo que engaja é a prioridade número 1 de seus negócios*. Entramos em um mercado em que mais de 70 milhões de pessoas consome conteúdo de finanças, investimentos e criptomoedas e o principal veículo do nicho não atinge nem metade deste público. Existe um gap enorme para crescermos”, afirma Isac Honorato, CEO do Cointimes.
Prata da casa, Isac Honorato, de 24 anos, tem pouca idade, mas muita experiência. Começou a trabalhar aos 14 anos, com 18 anos abriu seu primeiro negócio, um e-commerce de eletrônicos, que operou por um ano e meio. Há quase dois anos trabalhava na área de Design, Produto e Marketing da Foxbit e como professor no Foxbit Lab, o braço de educação financeira.
“Aprendi muito com essa e todas as experiências que tive. Sempre gostei de empreender e encarar desafios, acho que está no sangue. Cheguei nesse universo de startups e finanças a 2 anos e meio. Me apaixonei pelo bitcoin e a tecnologia, pelas pessoas que estavam em volta dessa comunidade e finanças e investimento vieram na bagagem. Hoje eu só sei falar disso 24 horas do dia”, afirma.
Honorato segue a mesma trilha de João Canhada, CEO da Foxbit, e de Guto Schiavon (in memorian), que muito jovens – com 23 e 19 anos, respectivamente, chegaram ao comando de uma startup. “Eles são certamente a minha grande inspiração”, afirmou.
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