Com blockchain no horizonte, cartórios driblam crises e batem recordes de arrecadação desde 2013

Apesar da crise que afeta a economia do Brasil desde 2013, os cartórios brasileiros arrecadaram desde então R$ 97 bilhões, superando encolhimento do PIB e recessão.

Apesar da crise que afeta a economia do Brasil desde 2013, os cartórios brasileiros arrecadaram desde então R$ 97 bilhões, superando encolhimento do PIB e recessão. A matéria é do R7.

Segundo o texto, o faturamento do setor desde 2013 subiu 44,5%, mesmo nos anos mais turbulentos dos últimos sete anos, que também abarcaram uma grande crise na classe política do país.

Os 23.128 cartórios do país movimentaram apenas em 2019 R$ 15,9 bilhões. A matéria compara os cartorários com as capitanias hereditárias, que no Brasil colonial dividiam o Brasil em grandes faixas de terras a serem administradas hereditariamente por famílias nomeadas pela Coroa Portuguesa:

“Mesmo sem produzir conhecimento, estimular pesquisa ou circular mercadorias, os 23.128 cartórios brasileiros têm reserva de mercado – grosso modo, a de gerar despesas para todos e enriquecer alguns burocratas que vivem nessa espécie de capitania hereditária.”

A realidade do setor, porém, pode viver grande transformação a partir da adoção de blockchain para os serviços cartorários, que pode trazer mais transparência e diminuir custos para o cidadão.

Aos poucos, a tecnologia já tem sido adotada para testes no país. Como noticiou o Cointelegraph Brasil, em 2019 uma série de registros em blockchain começaram a abrir este setor para a adoção. Um cartorário disse em entrevista que a blockchain vem para “simplificar a vida do cidadão”.

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