Coinbase chega a seis novas regiões da Europa e alcança 33 países
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos e uma da maiores do mundo, lançou mais seis mercados na Europa, seguindo seu plano de expansão global.
“A Coinbase estará disponível nas seguintes regiões: Andorra, Gibraltar, Guernsey, Islândia, Ilha de Man e Lituânia”, diz o comunicado emitido na segunda metade de dezembro.
A expansão é parte de ações planejadas desde uma rodada de financiamento em outubro — liderada pela Tiger Global Management — cujo foco era levar a bolsa a mais países. Na ocasião, a empresa arrecadou US$ 300 milhões.
A exchange está planejando uma abordagem mais agressiva em 2019. Com as novas plataformas, a Coinbase agora está ‘presente’ em 33 países.
“Novos clientes poderão aproveitar a Coinbase.com ao máximo, permitindo que eles comprem e vendam criptomoedas pela primeira vez”, diz um trecho da nota.
De acordo com a empresa, o planejamento continua no ano que vem, tanto na expansão quanto na listagem de novos criptoativos na plataforma visando atender a demanda dos clientes.
No início deste mês, a corretora anunciou que estava estudando listar o XRP da Ripple e outras 29 criptomoedas.
Segundo a CCN, a Coinbase agora também oferece a conversão cripto/cripto para clientes dos Estados Unidos, um serviço que poderá ser liberado em toda a rede em um futuro não muito distante.
Em meados de setembro, Brian Armstrong, CEO da exchange, previu que nos próximos cinco anos 1 bilhão de pessoas no mundo estariam usando criptomoedas.
O executivo acredita que um número crescente de empresas, sob um ambiente regulamentado, irá contribuir para esta tese — fundamentada na crença de que se tornaria padrão as empresas criarem seus próprios tokens.
“Faz sentido que qualquer empresa que tenha uma tabela de capitalização tenha seu próprio token. Fundos, instituições, organizações descentralizadas, aplicativos, todos eles terão seus próprios tokens”, disse o diretor na ocasião.
Para exemplificar, Armstrong citou a própria Coinbase. Ele prevê que no longo prazo a exchange será como a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), com “provavelmente” milhões de tokens em seu portfólio.
CEO da Coinbase
Armstrong já havia dito que a adoção em massa do Bitcoin poderia demorar bastante, mas que em três a cinco anos, países em crise econômica tendem a adotar as criptomoedas como alternativa.
Para justificar a ‘demora’, o executivo disse que o mercado está passando por uma série de bolhas e correções, mas que a cada vez que isso acontece ele já entra em um novo patamar.
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