CEO do Grupo CME, Terry Duffy: ‘O envolvimento governamental é a chave para o sucesso das criptos’
Terry Duffy disse que sem que dos governos comecem a aceitar as criptomoedas, é muito difícil para os grandes bancos comerciais se envolverem.
Terry Duffy, CEO do líder do mercado de derivativos o Grupo CME, disse que, sem que os governos comecem a aceitar criptomoedas, é difícil para os maiores bancos comerciais se envolverem no mercado. Duffy fez os comentários durante entrevista à Bloomberg publicada em 14 de fevereiro.
Quando perguntado se o preço do Bitcoin’s (BTC) chegou ao ponto mais baixo, Duffy disse que não tem certeza. O entrevistado também chamou atenção para o JPM Coin, a criptomoeda que será lançada pelo gigante bancário dos Estados Unido JPMorgan para melhorar a eficiência das transações, como noticiado pela Cointelegraph.
Duffy chamou a atenção para a mudança de atitude da JPMorgan Chase sobre as criptos quando perguntado sobre a demanda institucional por Bitcoin.
No caso, ele disse que à primeira vista o banco estava muito pessimista sobre o Bitcoin, “acora eles estão vindo com algumas ofertas” e o Goldman Sachs fez o mesmo. E completou:
“A chave pro sucesso de qualquer moeda, seja fiat ou cripto, é sua relação com o governo. Então acredito que o governo tem que estar mais envolvido.”
Na sua demonstração mais recente de envolvimento no espaço cripto, a Comissão de Valores Mobiliários (Securities and Exchange Commission – SEC) dos Estados Unidos anunciou ontem que venceu liminar contra o operador de oferta de moeda inicial (ICO) Blockvest. A SEC também reinterou suas diretrizes de ICOs como esforço de formalizar o setor.
Em resposta à notícia da JPMorgan, o CEO da Ripple (XRP) Brad Garlinghouse tweetou mais cedo nesta semana que o ativo digital anunciado pela JPMorgan Chase “errava o ponto” com as criptomoedas.
Em relatório revelado hoje pelo fundo de manutenção de ativos digitais Grayscale Investments revelou que a entrada de capital de investidores institucionais está em crescimento. No quarto trimestre de 2018, o documento mostra que 66$ dos investimentos vieram dessas instituições.