Cláudio Oliveira teria dado cheque sem fundo para pagar clientes que pedem na Justiça falência do Grupo Bitcoin Banco

Controlador do Grupo Bitcoin Banco teria dado cheque sem fundo para clientes e depois sustado por ‘roubo’, agora, revoltados, pedem a falência do GBB

Clientes do Grupo Bitcoin Banco, plataforma administrada por Cláudio Oliveira e que envolve, entre outras, as exchanges NegocieCoins e TemBTC, procurou a justiça para pedir que ela determine a falência da empresa de Curitiba, conforme informou o portal Gazeta do Povo em 28 de outubro.

Segundo a publicação o grupo de clientes foi o mesmo que conseguiu um mandado de busca e apreensão de bens em nome do GBB e de seu controlador, contudo, para não levar os itens que pertenciam a empresa e firmou um acordo para receber os cerca de R$ 1,4 milhões retidos nas plataformas do GBB, mas o acordo não teria sido cumprido.

Desta forma, indignados com a situação, buscaram à 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba para pedir a falência do Grupo e, desta forma, tentar reaver parte dos valores investidos. O GBB alega, de acordo com a reportagem, que não foi notificado ainda e quando for, “se manifestará em juízo”.

De acordo Daniel Borghetti Furlan, advogado das supostas vítimas, Cláudio Oliveira, teria ainda tentado pagar os clientes com um cheque sem fundo que depois foi sustado com a justificativa de roubo.

“Em relação a isso nós notificamos o responsável por crime de estelionato. Ainda não fizemos a notícia-crime, mas em breve isso vai ser tratado na esfera penal”, afirmou o advogado que pede também pelo indeferimento de um possível pedido de recuperação judicial do GBB para não “atrasar as soluções para os processos em investigação”.

Como noticiou o Cointelegraph, a crise nos saques do Grupo Bitcoin Banco começou no primeiro semestre do ano e deve se arrastar sem solução pelo menos até 2020. Recentemente, um empresário esteve na sede do Grupo Bitcoin Banco, em Curitiba (PR), portando cartazes que criticavam Cláudio Oliveira, dono do GBB, conhecido como “rei do Bitcoin”.

Ele diz que imprimiu 10 mil folhetos e um banner pois “nada do que prometeram foi cumprido e eu não fui recebido por eles. […] Decidi reagir”.

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