Claudio Oliveira, fundador do Bitcoin Banco, está indo para Suíça, diz O Globo
A grande imprensa brasileira brasileira tomou gosto pela história do Bitcoin Banco e de seu fundador, Cláudio Oliveira. Conforme o colunista d’O Globo Lauro Jardim, o empresário comprou passagem para ir para Suíça na quarta-feira (21).
Jardim diz que Cláudio se intitulava o “Rei do Bitcoin”, apelido dado na verdade pelo apresentador Amaury Junior. O colunista do Globo também diz o Bitcoin Banco “quebrou deixando milhares de investidores com o pires na mão”. O jornalista também afirma que Cláudio tem cidadania Suíça.
Folha, Valor e Joven Pan
Desde domingo (11), os jornais Folha de S. Paulo, Valor Econômico e a rádio Jovem Pan vem abordando o caso Bitcoin Banco, cujas corretoras de criptomoedas NegocieCoins e Tem BTC estão com os saques dos clientes travados. A cobertura acontece quase três meses do problema começar.
A Folha deu a primeira matéria na grande imprensa com título: “Grupo que negocia criptomoeda é alvo de 200 processos com cobrança milionária”. O jornal destacou a falta de fundos da NegocieCoins para ressarcir os clientes.
O Valor Econômico também noticiou os problemas da empresa com a reportagem: “Cliente do GBB está há dois meses com conta bloqueada”.
A crítica às criptomoedas, contudo, ficou para a jornalista Denise Campos de Toledo, comentarista do Jornal da Manhã da Jovem Pan.
Com a manchete “Investidores tomam calote de criptomoedas”, o assunto foi introduzido pelos apresentadores César Rosa e Oliveira Jr. na 2ª edição do jornal da segunda-feira (12).
Crise do Bitcoin Banco
Desde o dia 17 de maio que o Bitcoin Banco vem segurando os saques de clientes. A empresa afirmou que a crise ocorreu devido a uma invasão hacker, que gerou R$ 50 milhões de prejuízo.
O GBB disse por meio de seu presidente à época, Cláudio Oliveira, que alguns clientes mal-intencionados teriam efetuado saques duplos. A empresa chegou a levar o caso à polícia.
A Justiça do Paraná, por meio da 25ª Vara Cível de Curitiba, mandou intimar as empresas do grupo econômico, formado pela CLO participação e investimentos S/A; Grupo Bitcoin Banco; as exchanges Negociecoins e TemBTC entre outras a apresentar um documento produzido por uma auditoria externa independente a fim de atestar as supostas fraudes praticadas pelos requeridos.
Além disso, os saques suspensos motivaram aqueles investidores que não puderam ter acesso ao seu dinheiro e a tampouco às suas criptomoedas a entrarem com ações judiciais.
Numa outra ação, a Justiça mandou bloquear quase R$ 6 milhões das principais empresas do grupo. Contudo, as contas estavam vazias. O valor bloqueado foi de R$ 130 mil, sendo R$ 122 mil na BAT exchange.
Em uma das ações, os carros de luxo do empresário chegaram a ser confiscados. As partes, contudo, chegaram a um acordo, que está em segredo de Justiça, e os veículos ficaram na garagem da empresa.
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