Cláudio Oliveira, do GBB, foi preso por golpe com criptomoedas

Cláudio Oliveira está preso após operação do Polícia Federal (PF)  nesta segunda (05).

Cláudio Oliveira, “rei do Bitcoin” está preso

A mega operação, chamada Operação Daemon, ocorreu em Curitiba-PR.

Nela, 5 acusados de desviar mais de R$ 1,5 bilhão em negociações de criptomoedas foram presos.

Entre eles, Cláudio Oliveira, auto-proclamado “rei do Bitcoin”.

Segundo informações da PF no total foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e quatro de prisão temporária.

Além disso, imóveis e bloqueio de valores também estão sendo realizados.

Mais de 90 policias federais estiveram envolvidos na operação.

PF estava na cola de Cláudio desde suposto ataque hacker

As investigações começaram em 2019.

O fato gerador foi o registro de um boletim de ocorrência afirmando que havia sido vítima de um suposto ataque hacker.

Todavia, o GBB não auxiliou a polícia na investigação, o que chamou a atenção da polícia.

Diante disso, quando a Polícia Civil do Paraná achou indícios de que o GBB havia praticado fraude, passou. a investigação para a PF.

À época, o GBB bloqueou os valores de todos os credores na sua plataforma.

Fraude estimada em 1,5 bilhão de reais

A PF revelou que o GBB deu um golpe de cerca de 1,5 bilhão de reais.

Na operação, cerca de R$ 2,5 milhões em veículos restaram apreendidos no pátio da PF.

O montante consiste em carros importados, jóias, bolsas, dinheiro em espécie, entre outras itens.

Tudo estará à disposição da justiça para serem revertidos às vítimas do Grupo criminoso.

Criptomoedas de Cláudio Oliveira não foram apreendidas

Ainda segundo a PF, a operação não apreendeu Bitcoins ou outras criptomoedas.

Todavia, informações a partir da operação de hoje talvez conduzam a valores em criptomoedas.

Além disso, a PF disse que o GBB apresentou uma carteira falsa com 7 mil Bitcoins para a Justiça.

GBB e BWA

Também há indícios de ligação do GBB com a BWA.

A pirâmide financeira santista teria seguido o mesmo caminho, inclusive jurídico, do GBB.

Assim, mesmo com o pedido de recuperação judicial as investigações continuaram.

Com o andamento das investigações os policiais desconfiaram que o ataque cibernético era falso e que o grupo havia cometido crimes, como estelionato e lavagem de dinheiro.

Grupo Bitcoin Banco era uma fraude

As investigações policiais identificaram que o GBB negociava contratos de investimento coletivo sem registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esse foi um dos estopins para a investigação do caso.

As investigações levantaram a suspeita de que o líder do grupo desviava os valores dos clientes para benefício próprio.

Assim, para atrair investidores, os suspeitos ostentavam bens de luxo e faziam grandes eventos.

Cláudio foi condenado por Estelionato e falsificação no exterior

Conforme a PF, Cláudio Oliveira possui uma condenação na Suíça por crimes de estelionato e falsificação de documentos.

Além disso, Cláudio teria tido problemas com a Justiça também nos EUA.

Também a PF destacou também que o GBB criou uma espécie de blockchain própria, chamada Fortnox.

A Fortknox era uma ferramenta para controlar as falsas transações da arbitragem fraudulenta e ludibriar os clientes.

Com a falsa blockchain, Cláudio e o GBB conseguiram enganar a justiça temporariamente.

Todavia, o fim da linha chegou nesta segunda-feira.

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