Citbank Brasil ‘abraça’ o Bitcoin e produz relatório sobre o passado, presente e futuro da criptomoeda
“Bitcoin também está evoluindo como a ‘Estrela do Norte’ no espaço de ativos digitais e é uma bússola para a evolução de um ecossistema mais amplo de comércio de criptomoedas.”, diz o banco
O Citbank, um dos principais bancos internacionais com atuação no país, anunciou a produção de um relatório especial sobre Bitcoin e criptomoedas.
Publicado nas redes sociais da instituição, o relatório é chamado “Citi GPS” e nele é abordado pelo banco o crescimento da moeda digital nos últimos sete anos.
“Saiba por que essa inovação da tecnologia financeira atrai cada vez mais investidores institucionais e conheça as oportunidades, perspectivas e desafios que colocam o bitcoin no ponto da virada e no mainstream do comércio internacional”, diz o banco.
O banco destaca que a primeira vez que abordou o Bitcoin foi em 2014 e pontuou que a tecnologia tinha um potencial disruptivo mas havia certa ressalva do Citibank com relação ao criptoativo e, naquela época, afirmou que o BTC era uma tecnologia genérica mas que havia o potencial de que uma moeda digital alternativa não Bitcoin um dia a ser uma moeda global.
“Em maio de 2014, quando publicamos o relatório, o Bitcoin tinha apenas cinco anos e um valor de mercado em torno de US $ 6,2 bilhões”, destaca o banco.
Bitcoin hoje
Porém, no novo relatório os autores observam que a maior mudança com o Bitcoin é sua adoção institucional e sua mudança de foco: de uma ‘moeda’ para um produto de investimento.
Além disso, segundo o Citibank, em busca de rendimento e ativos alternativos, os investidores são atraídos para as propriedades de hedge de inflação do Bitcoin e ele é reconhecido como uma fonte de ‘ouro digital’ devido ao seu suprimento finito.
O Citibank destaca também que aprimoramentos específicos para os serviços de câmbio, negociação, dados e custódia estão aumentando e sendo renovados para acomodar as necessidades dos investidores institucionais.
“Bitcoin também está evoluindo como a ‘Estrela do Norte’ no espaço de ativos digitais e é uma bússola para a evolução de um ecossistema mais amplo de comércio de criptomoedas.”, diz o banco.
Ainda segundo o Citibank, novas inovações, incluindo o anúncio de stablecoins apoiados por fiduciários, usados em redes públicas e privadas, podem aumentar a pressão para que os bancos centrais considerem suas próprias opções de moeda digital.
Onde o Bitcoin poderia estar em mais ou menos sete anos?
O relatório observa a vantagem do Bitcoin em pagamentos globais, incluindo seu design descentralizado, falta de exposição em moeda estrangeira, movimentos de dinheiro rápidos (e potencialmente mais baratos), canais de pagamento seguros e rastreabilidade.
Esses atributos combinados com o alcance global e a neutralidade do Bitcoin podem estimulá-lo a se tornar a moeda de escolha para o comércio internacional.
Há uma série de riscos e obstáculos que atrapalham o progresso do Bitcoin, segundo o banco.
“Mas pesar esses obstáculos potenciais contra as oportunidades leva à conclusão de que o Bitcoin está em um ponto de inflexão e poderíamos estar no início de uma transformação massiva da criptomoeda no mainstream”, finaliza.
Confira o relatório na integra
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