China ‘on fire’: governo vai reduzir custo de empréstimo para US$ 5,3 tri de hipotecas
A China tomou medidas para reduzir os custos de empréstimos para um total de US$ 5,3 trilhões de hipotecas para milhões de famílias em sua mais recente tentativa de reforçar o problemático setor imobiliário.
Os proprietários de imóveis poderão renegociar os termos com seus credores atuais a partir de 1º de novembro, disse o Banco Popular da China em um comunicado no final do domingo. Aqueles que escolheram taxas de hipoteca fixas também podem renegociar novos empréstimos com base na mais recente taxa preferencial de empréstimo, uma taxa de referência para empréstimos hipotecários, de acordo com o comunicado.
LEIA MAIS: China dá choque de adrenalina na economia com o maior pacote de incentivos desde a pandemia
O plano, sinalizado como parte de um amplo pacote de estímulo no início da semana passada, ressalta a determinação de Pequim em acabar com a prolongada crise imobiliária que tem prejudicado o crescimento da segunda maior economia do mundo.
As medidas reduzirão as taxas pendentes para tomadores individuais em uma média de 50 pontos-base e reduzirão suas despesas anuais com juros em cerca de 150 bilhões de yuans (US$ 21 bilhões), disse o governador do PBOC, Pan Gongsheng, no início de setembro. Os bancos geralmente reprecificam os empréstimos existentes no início do ano com base na taxa básica de juros de cinco anos, que foi reduzida em 35 pontos-base.
LEIA MAIS: China anuncia novas medidas de estímulo e vai reduzir restrições à compra de imóveis em megacidades
O impulso de refinanciamento de hipotecas do ano passado reduziu as taxas pendentes em uma média de 73 pontos-base e reduziu as despesas anuais com juros dos tomadores em cerca de 170 bilhões de yuans, disse o PBOC em um relatório de julho.