China continua perseguição à mineração de Bitcoin no país

A província de Anhui, no leste da China, se tornou a mais recente do país a sentir os efeitos da perseguição do país à mineração de criptomoedas.

Segundo o portal de notícias Hefei Media Group, operado pelo estado chinês, a província deve desligar todos os projetos de mineração de criptomoedas. Isto faz parte de uma operação de limpeza destinada a reduzir o consumo de energia, uma vez que Anhui sofre com uma falta de eletricidade “grave”.

Especialistas acreditam que a demanda de eletricidade em Anhui vai saltar para 73,14 milhões de kilowatts em 2024. Entretanto, a oferta atual é de apenas 48,4 milhões de kilowatts. Segundo o artigo, uma “lacuna relativamente grande” está sendo projetada.

Para dar conta desta diferença, a província está fazendo mais do que agir contra a mineração de criptomoedas. Anhui também deve promover mudanças no preço de eletricidade para facilitar um uso mais econômico de energia. Embora nunca tenha sido conhecida por ser uma grande província para criptomoedas, estas notícias só enfatizam o crescente escrutínio contra mineradores de criptomoedas.

A caçada da China contra criptomoedas

A China é um dos países mais avançados do mundo em termos de desenvolvimento de sua própria moeda digital do banco central (CBDC). Ela também almeja ser o mais avançado em tecnologia de blockchain em 2025. Mas, apesar do entusiasmo do estado em relação à tecnologia de blockchain, isto é certamente algo que eles querem controlar.

Para isto, as autoridades do país baniram bancos e outras instituições financeiras de proverem serviços para empresas baseadas em criptomoeda no mês passado. Eles disseram que as criptomoedas atrapalham a ordem financeira e econômica ao mesmo tempo em que “infringem seriamente a segurança da propriedade da população”.

Pouco tempo depois, as autoridades voltaram sua atenção à mineração de criptomoedas. O motivo para isto, segundo eles, seria proteger o sistema financeiro do país ao mesmo tempo em que reduzem a emissão de carbono. Autoridades em várias províncias chinesas já começaram a obedecer a estas ordens. Isto inclui províncias como Yunnan e Sichuan.

A proibição da China, que já respondeu por 70% da mineração global de bitcoin, levou a um êxodo em massa inevitável. Muitas destas empresas precisaram necessariamente fugir para o exterior e muitas encontraram um novo lar no estado do Texas, nos Estados Unidos.

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