Chainlink lança protocolo cross-chain que faz ponte entre blockchains e TradFi
Vários dos principais bancos do mundo já estão colaborando com a Chainlink para explorar as aplicações do Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP).
A empresa de desenvolvimento por trás do protocolo Chainlink (LINK) lançou um protocolo cross-chain, com o objetivo de promover a interoperabilidade entre empresas financeiras tradicionais e blockchains públicas e privadas.
Em uma postagem divulgada em 17 de julho no blog da Chainlink, o diretor de produtos da Chainlink Labs, Kemal El Moujahid, anunciou que o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) – Protocolo de Interoperabilidade entre Cadeias, em tradução livre – será lançado com acesso antecipado nas redes de testes de Ethereum, Avalanche, Polygon, Arbitrum e Optimism.
Os desenvolvedores dessas plataformas terão acesso ao CCIP em suas respectivas redes de teste em 20 de julho.
1/ The Chainlink Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) has officially launched on Avalanche, Ethereum, Optimism, and Polygon mainnets.#LinkTheWorld pic.twitter.com/SdLVyaapg3
— Chainlink (@chainlink) July 17, 2023
1/ O Chainlink Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) foi lançado oficialmente nas redes principais de Avalanche, Ethereum, Optimism e Polygon.
— Chainlink (@chainlink)
O CCIP é um protocolo de interoperabilidade que permite que as empresas transfiram dados e valores entre blockchain públicos ou privados diretamente de seus sistemas de back-end.
A solução de interoperabilidade da Chainlink usa a infraestrutura de mensagens do sistema Swift, o mesmo que é usado por mais de 11.000 bancos em todo o mundo para facilitar pagamentos e liquidações internacionais.
Somente em 2021, a rede liquidou cerca de US$ 1,8 quatrilhão em transações efetuadas através de seus mais de 11.000 bancos membros, de acordo com a Rede de Execução de Crimes Financeiros dos Estados Unidos.
O cofundador e CEO da Chainlink, Sergey Nazarov, explicou em 17 de julho que o CCIP tem como objetivo criar uma ponte entre os mundos on-chain e off-chain:
“Assim como os principais padrões, como o TCP/IP, transformaram a internet fragmentada no início da internet na única internet global que todos conhecemos e usamos hoje, estamos criando o CCIP para conectar o cenário fragmentado das blockchains públicas e o crescente ecossistema de redes bancárias em uma única Internet de Contratos.”
Uma solução de interoperabilidade que possa transmitir perfeitamente o valor entre diferentes redes será um bloco de construção essencial para uma sociedade movida a blockchain, acrescentou Nazarov.
Entre outras instituições financeiras que estão explorando o uso da solução de interoperabilidade da Chainlink estão BNY Mellon, BNP Paribas, Citi, Australia and New Zealand Banking Group, Clearstream, Euroclear e Lloyds Banking Group, de acordo com a Chainlink.
Além das cinco blockchains que integram o CCIP, o protocolo financeiro descentralizado AAVE está pronto para implementar a solução de interoperabilidade, enquanto a plataforma descentralizada de derivativos Synthetix já está ativa na rede principal do CCIP.
No momento da publicação deste artigo, o preço do LINK registrava alta de 9,7% em oito horas, e estava cotado a US$ 7,27, enquanto o restante do mercado permanecia relativamente neutro, de acordo com dados da CoinGecko.
A Cointelegraph entrou em contato com a Chainlink Labs para comentar o assunto, mas não recebeu uma resposta imediata.
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