Criptomoeda brasileira criada centralizada é assumida pela comunidade e aumenta casos de uso

Criptomoeda que já chegou a ser chamada de ‘golpe’ busca descentralização após ser assumida pela comunidade

No Brasil uma criptomoeda que foi desenvolvida centralizada e atrelada a diversos questionamentos vem buscando a descentralização depois que foi assumida pela comunidade de seus usuários.

Desta forma a LQX, criptomoeda baseada na Dash, que foi desenvolvida pela Credminer, empresa que encerrou suas atividades em 2009, é agora um criptoativo ‘controlado’ pela comunidade.

Em contato com o Cointelegraph o Comitê Gestor da LQX revelou detalhes sobre o plano de descentralização do criptoativo e os avanços depois que os criadores da criptomoeda deixaram de ‘dominar’ o projeto.

MDX

Segundo o Comitê Gestor a LQX nasceu dentro da plataforma da Credminer e era utilizada, inicialmente, para compras e pagamentos em plataformas do grupo.

Contudo, com o encerramento das atividades da empresa, foi criado um Comitê Gestor para assumir o desenvolvimento do criptoativo e não deixar ele ‘morrer’ junto com as atividades da Credminer.

Assim, buscando dar usabilidade ao criptoativo, desde que assumiu oficialmente a criptomoeda, o comitê gestor contratou dois desenvolvedores externos para gerir implementações no código da criptomoeda e coordenar o desenvolvimento nesta fase inicial.

Além disso, houve aumento do colateral de 1000 LQX para 10.000 LQX e banimento de 824 masternodes irregulares conhecidos como masternodes fantasmas, aliado a criação de 643 masternodes ativos através da ajuda da comunidade que hoje conta com cerca de 2100 membros no Telegram.

O Comitê Gestor também destacou a implementação do instant send para que as transações ocorram em menos de 1 segundo, além da listagem nas exchanges EXCcripto, Bullgain e Cointrade.

“Também desenvolvemos um pool próprio de mineração no qual qualquer minerador pode utilizar pagando taxas menores que a de outros pools”, afirma o Comitê Gestor.

Pagamentos

Ainda segundo o Comitê Gestor a proposta é descentralizar o criptoativo e também impulsionar seu uso como meio de pagamento.

Desta forma o comitê destacou a parceria com a ZCore que permite utilizar a LQX para pagar boletos e cartões de crédito, além do uso no cotidiano com uma pulseira e um cartão com via ATAR

“Nosso trabalho tem sido intenso na busca por transparência e em dar utilidade a LQX, por isso, já realizamos reduzimos as recompensas de mineração de 127 para 4 LQX mantendo-se a proporção 60:40% (mineradores:masternodes). Reduzimos o max supply de 1 bilhão para 350 milhões, além da criação de um sistema de governança que permita que todos os projetos propostos pela comunidade sejam votados por detentores de masternodes”, afirmou o comité.

Sobre a história da LQX o Comitê destaca que nada pode apagar ou mudar a forma como a LQX nasceu, contudo, o futuro depende de seus usuários.

“Não podemos apagar a história mas podemos escrever a história do futuro da LQX e queremos que ela seja construída pela comunidade”, finaliza.

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O Cointelegraph e nem o autor do texto recomendam qualquer tipo de investimento. Todo investimento envolve risco, antes de fazer qualquer investimento faça sua própria pesquisa.

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