Banco Central ‘libera’ pagamentos no WhatsApp para Visa e Mastercard

Banco Central liberou pagamentos no WhatsApp porém para grupo restrito e apenas em valores baixos

O Banco Central do Brasil chegou a um acordo com as empresas de cartão de crédito, Visa e Mastercard e ‘liberou’ os pagamentos pelo WhatsApp.

Contudo, segundo o BC, os pagamentos não estão liberados para o público em geral, mas inicialmente para um grupo limitado e com transações de baixo valor.

“A funcionalidade ficará liberada apenas para um grupo limitado de cartões que realizaram transações de baixo valor”, afirmou a Mastercard em nota.

Porém, ainda não é uma definição de quando o sistema será liberado para todos os usuários do aplicativo de mensagens.

Banco Central

Embora o Banco Central tenha impedido as empresas de operar junto com o Facebook para viabilizar os pagamentos pelo WhatsApp a instituição disse que nada foi proibido.

Assim, segundo o diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do Banco Central, João Manoel Pinho, o que houve foi somente uma “suspensão” dos serviços.

“O Banco Central não proibiu a operação do WhatsApp. Ninguém proíbiu nada. É uma decisão cautelar. Se seguir as condições, será permitido sem problemas”, afirmou o diretor em uma live do BC.

PIX

O Banco  Central deseja que o Facebook faça adesão ao PIX e, desta forma, os pagamentos pelo WhatsApp integrariam o novo sistema do BC.

O PIX, segundo o BC, vai permitir o envio de dinheiro, entre as instituições participantes, 24h por dia 7 dias por semana e em até 2 segundos.

A expectativa do BC é que o PIX reduza o uso do dinheiro físico embora o sistema também permitirá saques “descentralizados”, sem a necessidade dos Bancos e entre todos os participantes.

O primeiro “contato” da população com o PIX será em outubro quando o cadastramento da população para geração das chaves de acesso será liberado.

Bitcoin

Segundo o Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto o PIX busca atender uma demanda vinculada a digitalização econômica.

“(…) o mundo demanda um novo sistema que seja ao mesmo tempo barato, rápido, transparente e seguro. Se nós pensarmos o que tem acontecido em termos de criação de moeda digital, criptomoedas, ativos criptografados, eles vêm da necessidade de ter esse instrumento, com essas características, barato, rápido, transparente e seguro” destacou Campos Neto sobre a demanda que o PIX visava atender.

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