Banco Central de Uganda adverte que criptomoedas descentralizadas são um risco

O vice-presidente do Banco de Uganda alertou o público sobre as proteções limitadas que lhes são oferecidas quando investem em criptomoedas não regulamentadas.

O vice-presidente do Banco de Uganda alertou o público sobre as proteções limitadas que lhes são oferecidas quando investem em criptomoedas não regulamentadas.

O diário ugandense em língua inglesa New Vision relata em 28 de junho que o vice-presidente do banco – Dr. Louis Kaskende – deu essas declarações durante uma reunião da Câmara Municipal na cidade de Masaka que tinha como objetivo educar o público sobre as atividades e o papel da instituição.

Apesar de o Bitcoin ser projetado, em particular, como um dinheiro politicamente neutro, Kaskende destacou os riscos da cripto e de sua adoção, afirmando que:

“[…] os negócios de criptomoedas on-line não são regulados no momento e, portanto, acarretam um risco significativo de perda de poupança, sem recurso a proteção ou seguro por parte do governo, como é o caso de instituições financeiras reguladas, como bancos comerciais.”

Em suas observações, o presidente esclareceu que o banco central não tem uma supervisão abrangente de todas as empresas e instituições de serviços financeiros e que sua supervisão normalmente abrange bancos comerciais, instituições de crédito, agências de câmbio e provedores de serviços de remessa de dinheiro.

Como o Cointelegraph informou no início deste mês, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, deve oficializar a Conferência Blockchain da África de 2019 em julho. A conferência, dedicada à preparação do continente para a chamada “Quarta Revolução Industrial”, cobrirá áreas como fintech, sistemas de pagamento e o futuro da educação.

Em maio deste ano, o setor de caridade da importante exchange cripto Binance assinou um Memorando de Entendimento com uma organização não-governamental sediada em Uganda, focada em melhorias para a educação local.

Nesta semana, três altos funcionários do Banco do Uganda – incluindo o diretor encarregado da moeda – foram acusados ​​de supostos abusos de ofício e corrupção em conexão com uma remessa da moeda de Uganda vindo da França.

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