Banco Central do Brasil já trabalha para o PIX ‘substituir’ o SWIFT em algumas transações internacionais

Segundo diretor do Banco Central do Brasil PIX deve permitir envio de remessas e pagamentos internacionais até 2023

O Banco Central do Brasil já está trabalhando na internacionalização do PIX, segundo revelou o BC em uma live nesta terça (05).

Desta forma, segundo a proposta que vem sendo trabalhada dentro do Banco Central, seria possível enviar um PIX para brasileiros em outros países.

Assim, ao invés de usar o serviço da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (SWIFT) os cidadãos do Brasil poderiam enviar um PIX.

Contudo, ainda segundo o BC, a proposta só deve ser implementada entre 2022 e 2023.

PIX internacional

“Possibilidade de você fazer um PIX fora do Brasil está na agenda evolutiva do Pix, mas não para ano que vem”, destacou o diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, João Manoel de Mello.

Dentro da proposta de internacionalização do PIX além do envio de dinheiro para brasileiros em outros países também há a proposta do PIX atuar como um “cartão internacional”.

Assim, por meio do PIX “internacional” também seria possível realizar pagamentos em viagens fora do país.

Embora o Banco Central não tenha fornecido mais detalhes sobre um possível PIX internacional a proposta pode estar alinhada com a criação de uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC) para o Brasil.

CBDC

Nesta linha, em diversas ocasiões, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já declarou que próximas fases do PIX envolvem câmbio, CBDC, turismo e o que ele vem chamando de “aperfeiçoamento da moeda”.

“No nosso caso é muito importante o PIX porque vemos daqui para frente a união de uma forma de pagamento instantâneo, aberto e interoperável. com um sistema de dados aberto. Onde ele se encontram em algum momento lá na frente  junto com uma moeda que tem que ser aperfeiçoada”, disse.

Assim, segundo ele, o Banco Central tem um projeto de simplificação dos processos de câmbio também para atender a esta demanda.

“A gente tem um projeto de simplificação dos processos de fechamento de câmbio e que vão combinar com uma moeda conversível”

Já Aristides Andrade Cavalcante Neto, chefe-adjunto do departamento de tecnologia da informação do BC, destacou que uma das propostas do CBDC do Brasil está ligada ao setor de turismo.

“No Brasil, a CDBC será um meio alternativo para o turista estrangeiro usar a moeda local sem precisar abrir uma conta para acessar o Pix”, explicou.

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