Câmara Brasileira do Livro vai usar blockchain em serviços
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) está modernizando suas atividades e vai usar a tecnologia blockchain em seus serviços. A instituição foi fundada em 1946, na cidade de São Paulo, e trabalha no setor editorial.
Nesta quarta (10), a CBL preparou um lançamento importante para o setor no Brasil. Ao modernizar os serviços oferecidos, o uso da tecnologia blockchain certamente será o destaque dos lançamentos.
Em live que irá acontecer às 17 horas, a CBL vai apresentar os novos casos de uso da tecnologia no Brasil. Com 70 anos desde sua fundação, a associação tem mais que 400 associados, entre editores, distribuidores, livreiros e porta-a-porta.
Associação tradicional, Câmara Brasileira do Livro vai modernizar serviços com uso da tecnologia blockchain
Nos últimos anos a tecnologia blockchain passa por um momento interessante em seu desenvolvimento. Ao surgir como uma camada para validar transações do Bitcoin (BTC), a blockchain ampliou suas funcionalidades e já é uma realidade para várias empresas.
No Brasil, por exemplo, a tecnologia blockchain será um dos pilares de desenvolvimento para o futuro no chamado Governo Digital. Além disso, é considerada, ao lado de Inteligência Artificial, IoT, entre outras, uma das principais tecnologias, com uso essencial para garantir a segurança e confiabilidade de dados.
Na linha do desenvolvimento, mais uma associação tradicional brasileira anunciou a entrada na blockchain. A Câmara Brasileira do Livro, fundada em 1946, anunciou que utilizará em seus novos serviços a tecnologia blockchain, que será lançada oficialmente em uma live nesta quarta (10) pelo Facebook.
O evento irá discutir as aplicações da tecnologia blockchain no mercado editorial e promete apresentar os conceitos para os participantes. A novidade inaugura ainda os dois novos serviços da instituição, que serão oferecidos com uso da blockchain.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) lança de outras duas funcionalidades em sua plataforma de serviços: registro de Direitos Autorais e registro de Contratos. E com mais uma novidade: o uso da tecnologia blockchain.
Novidade teve colaboração de especialista em LGPD e Cybersecurity
O evento dessa quarta será apresentado pela diretora executiva da CBL, Fernanda Garcia. Além disso, contará com a presença de Paulo Perrotti, advogado da LGPDSolution, professor de Cybersecurity e presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá. O debate será mediado por Bruno Mendes, fundador da consultoria e agência digital Coisa de Livreiro.
Durante a live “Blockchain – um futuro próximo para o Mercado Editorial“, os registros de direitos autorais e de contratos serão de fato liberados para o público. Os associados da CBL terão descontos para efetuar os registros na nova plataforma.
A primeira ferramenta irá permitir que os clientes registrem sua propriedade intelectual. Ou seja, livros, músicas, roteiros, entre outros, poderão ser guardados com segurança na blockchain.
O novo serviço da Câmara Brasileira do Livro de registro de direitos autorais em blockchain é uma das formas mais fáceis e descomplicadas de proteger a produção intelectual, certificando a autoria ou a titularidade de uma obra. Poderão ser registrados textos, músicas, livros, ilustrações, roteiros, entre outras coisas.
Além de registros autorias, também será possível registrar contratos com ferramenta blockchain
A outra ferramenta lançada será a de registro de contratos em blockchain, que envolve vários modelos de contrato. As ferramentas serão disponibilizadas para o público em geral, que tem interesse em realizar registros em blockchain.
Todos os tipos de contrato podem ser registrados, incluindo os de edição, cessão de direitos autorais e de prestação de serviços. O processo pode ser feito se uma das partes assim desejar. É importante frisar que embora o registro se torne público, o teor continua 100% confidencial.
Por fim, não ficou claro qual será a blockchain utilizada pela Câmara Brasileira do Livro para realizar os registros. O Livecoins entrou em contato para descobrir, mas ainda não recebeu retorno. Mesmo assim, a iniciativa marca uma nova fase da adoção da tecnologia no Brasil, mostrando mais um caso de uso e potencial desse mercado, muito ligado ao de criptomoedas.
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