C6 Bank lança fundos de criptoativos em sua plataforma de investimentos

O Banco digital C6 aderiu a onda das criptomoedas e passará a oferecer investimento em criptoativos para seus clientes

O Banco digital C6, uma das principais instituições financeiras digitais do Brasil, aderiu a onda das criptomoedas e assim como o Itaú, BTG Pactual e Banco do Brasil, passará a oferecer investimento em criptoativos para seus clientes.

Os fundos oferecidos pelo C6 são ambos da Hashdex e destinados tanto a investidores iniciantes como os mais experientes.

“Dando continuidade à expansão da plataforma de investimentos, o C6 Bank passa a oferecer agora a possibilidade de investir em dois fundos de criptoativos – um destinado aos investidores iniciantes e outro àqueles mais arrojados. Ambos são geridos pela gestora de criptoativos Hashdex”, destacou o banco em comunicado.

Segundo o anuncio do banco serão oferecidos dois fundos o Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index FIC FIM, voltado para quem deseja começar a investir em criptoativos, tem aplicação inicial de R$ 500. Para as aplicações seguintes, o valor mínimo é de R$ 100.

A liquidez é de sete dias úteis, o que significa que o investimento fica disponível para resgate após esse período. Nesse fundo, a exposição limite a criptoativos é de 20% (ou seja, 20% do valor total investido no fundo é destinado a criptoativos e o restante, à renda fixa). Nos últimos 12 meses, o fundo apresentou uma rentabilidade de 52,09%.   

O segundo fundo será o Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM, com aplicação inicial de R$ 10.000. Para as aplicações adicionais, o valor mínimo é de R$ 1.000. Nesse fundo, a liquidez é de sete dias úteis e a exposição limite a criptoativos é de 40%. A rentabilidade do Hashdex 40 nos últimos 12 meses foi de 128,07%.    

“A oferta de fundos de criptoativos vai ao encontro do nosso objetivo de diversificação da plataforma de investimentos do banco, que cada vez mais apresenta produtos para diferentes perfis de investidor”, explica Romildo Valente, head da área de investimentos do C6 Bank.    

No aplicativo do C6 Bank é possível consultar e contratar mais de 200 fundos de investimento, nas categorias multimercado, renda fixa, renda variável, cambial, criptoativos, entre outros.

Para consultar os fundos Hashdex na plataforma de investimentos do banco, basta seguir o caminho Investimentos > Catálogo de produtos > Fundos. Depois, é só selecionar “Classificação” e escolher “Fundo Crypto”.   

Bancos aderem as criptomoedas

Antes ‘inimigos’ das criptomoedas os bancos nacionais agora abraçaram os criptoativos e instituições como o Itaú e o Banco do Brasil também estão oferecendo investimento em criptomoedas aos seus clientes por meio do ETF de criptoativos também da Hashdex.

O Itaú inclusive vem recomendando o investimento em criptoativos para seus clientes. Segundo Martin Iglesias, gerente de recomendação de investimentos do banco, a alocação de cada investidor no mercado de criptomoedas está relacionada com seu perfil.

Assim, para os investidores conservadores a recomendação é ficar longe das criptomoedas devido a sua volatilidade. Já para investidores moderados a recomendação é alocar até 1% das reservas em criptotivos.

Agora se você tem apetite ao risco e é mais arrojado, então o Itaú recomenda aplicar até 2%, mas se você é mais agressivo e está disposto a suportar movimentos bruscos no mercado então a alocação recomendada pelo banco é de até 3%.

Bancos pioneiros na adoção de criptomoedas

Porém, enquanto o Itaú chega e ja “quer sentar na janela”, os bancos BTG Pactual, Plural e Rendimento são os ‘early adopters’, entre as instituições financeiras, no que se refere à indústria de criptomoedas no Brasil.

No caso do BTG, a instituição trabalha com um token próprio, o Reitz, lastreado em imóveis, desde 2018 e, depois de lançado ao público, o Banco já pagou duas rodadas de rendimentos aos detentores do token.

Recentemente, o BTG também foi o primeiro banco do Brasil a oferecer exposição em criptomoedas aos clientes.

Além disso, o banco comprou a revista Exame e, como uma das primeiras ações, instituiu o portal “Future of Money” que é focado em Bitcoin e criptomoedas.

Já o Plural foi a primeira instituição financeira a ‘abrir as portas’ para as empresas de criptomoedas do Brasil se conectarem ao sistema financeiro via API.

O banco também foi o primeiro a comprar participação em uma empresa de criptomoedas, ao investir recentemente no Mercado Bitcoin, um dos principais clientes da instituição.

O Rendimento por sua vez foi o primeiro grande banco do Brasil a anunciar uma integração com a Ripple em um sistema de remessas financeiras que usam a RippleNet.

Depois do Rendimento, a Ripple ainda anunciou parcerias com Itaú e Bradesco.

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