C6 Bank e Ifood fazem parceria com a MOSS, empresa de criptomoeda brasileira que pode subir 500%

Duas das principais startups do Brasil, o banco digital C6 Bank e o Ifood firmaram uma parceria com a MOSS em busca de zerar suas pegadas de carbono

Duas das principais startups do Brasil, o banco digital C6 Bank e o Ifood firmaram uma parceria com a MOSS em busca de zerar suas pegadas de carbono. A MOSS é responsável pelo token MCO2, que representa frações de de compensações de carbono. O criptoativo é negociado na exchange Mercado Bitcoin.

No caso do C6 Bank, a parceria vem ocorrendo desde o ano passado e permitiu ao banco zerar suas emissões de carbono no período por meio da compra de créditos da Moss.earth.

O banco fez uma análise das emissões de todas as empresas do grupo e, segundo o inventário, a companhia emitiu 475 toneladas de carbono em 2020.

Portanto, para compensar a emissão, o C6 comprou créditos de carbono gerados pelo projeto da Fazenda Fortaleza do Ituxi, localizada no sul da Amazônia. A iniciativa protege uma área de 150 mil hectares da floresta e viabiliza a produção de açaí e castanhas pela população local, além de projetos de energia solar.

“Zerar a emissão de carbono com ajuda da tecnologia, investindo indiretamente no plantio de árvores, no uso de energia renovável ou no combate ao desmatamento, é uma forma de evitar os efeitos das mudanças climáticas e de contribuir com comunidades que protegem a biodiversidade”, disse Alexandra Pain, head de marketing e impacto social do banco.

Além disso, o C6 já  disse que pretende repetir a prática nos próximos anos.

IFood

Já o IFood anunciou recentemente o lançamento do Regenera, seu programa de compensação ambiental que tem duas frentes principais de trabalho: acabar com a poluição plástica das operações de delivery e tornar a companhia neutra na emissão de carbono até 2025. O investimento está estimado em R$ 100 milhões.

Para tanto, entre as diversas iniciativas da instituição está uma parceria para o desenvolvimento de uma fazenda solar, para fornecimento de energia para os restaurantes parceiros. O piloto do projeto será iniciado nos próximos dias com 500 estabelecimentos.

E, visando fazer a compensação dos poluentes que não conseguir reduzir, a empresa fará reflorestamento e preservação ambiental junto com a MOSS.

“Esse é um projeto extremamente ambicioso e inovador. Acreditamos que teremos muito aprendizado no meio do caminho e queremos ter sempre essa conversa aberta com os experts que nos ajudaram no início para saber se estamos no caminho correto, se o que estamos fazendo é suficiente ou se precisamos de algo mais. Nossa relevância e presença na vida das famílias brasileiras reforça ainda mais a importância destes compromissos ambientais para o planeta”, destaca Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis no iFood.

Token pode subir

É provável que o preço da MCO2 tenha uma valorização de até 550% nos próximos anos, segundo a estimativa da Moss que se baseou em estudos do mercado financeiro sobre o preço de créditos que representam a emissão de carbono na atmosfera.

De acordo com instituições como o FMI, o preço do crédito de carbono pode aumentar consideravelmente nos próximos anos. Uma estimativa para o mercado aponta que cada tonelada poderá alcançar o preço de US$ 100.

Ou seja, considerando essa previsão, o preço do MCO2 pode atingir US$ 100, ou ainda, algo próximo de R$ 575, já que cada unidade da criptomoeda corresponde ao crédito de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitido.

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