Primeiro ETF de Bitcoin do Brasil pode arrecadar R$ 500 milhões no mercado

QR Capital planeja arrecadar US$ 90 milhões de dólares antes do lançamento oficial das negociação do ETF de Bitcoin na B3.

Logo após a aprovação do primeiro ETF de Bitcoin (BTC) do Brasil recentemente, o próximo passo do fundo de investimentos que representa o ETF pode ser levantar R$ 500 milhões no mercado de criptomoedas.

De acordo com a Forbes, essa é a estimativa do primeiro levantamento do ETF de Bitcoin, que foi lançado pela QR Capital no mercado financeiro do Brasil. Através do ETF, em breve os investidores poderão negociar criptomoedas pela bolsa de valores do país, também conhecida como B3.

Além do Brasil, o ETF de Bitcoin da QR Capital representa o primeiro do tipo a ser lançado na América Latina e o quarto entre os 20 países mais ricos do mundo (G-20).

ETF de Bitcoin no Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu aprovar um ETF de Bitcoin que será ofertado na bolsa de valores do Brasil. Com a aprovação da CVM, a QR Capital pretende lançar o ETF na B3 ainda em junho de 2021.

Dessa forma, em breve mais de 4 milhões de brasileiros poderão ter acesso a investimentos em Bitcoin pela primeira vez. Além do ETF do Brasil, o Canadá aprovou recentemente três ETFs da criptomoeda.

O lançamento da QR Capital é composto apenas por Bitcoin, sendo este o primeiro fundo de investimento do Brasil que representa um ETF com 100% de BTC. Em entrevista à Forbes, Rosine Kadami, advogada especializada em regulamentação, disse que a aprovação do ETF permite investimentos em criptomoedas em um ambiente mais seguro.

“A aprovação do ETF no Brasil é significativa, porque agora haverá outra opção para investir em Bitcoin em um ambiente regulado.”

R$ 500 milhões nas próximas semanas

Embora o ETF de Bitcoin do Brasil será negociado apenas em junho de 2021, a QR Capital trabalha na captação de investidores interessados no fundo 100% em Bitcoin.

Segundo previsão apresentada por Fernando Carvalho, fundado e CEO da QR Capital, nas próximas semanas o ETF de Bitcoin pode arrecadar quase R$ 500 milhões no mercado financeiro, ou ainda, cerca de US$ 90 milhões, considerando a cotação atual para o dólar estadunidense.

Com taxas competitivas no mercado financeiro, Fernando destaca que a taxa administrativa cobrada por um fundo ETF é bem menor que o valor cobrado por fundos de investimentos tradicionais.

“A taxa de administração de um fundo administrado ativamente pode ser de 1 a 2% ou mais. Mas, a taxa administrativa de um ETF é muito menor, em torno de 0,5%.”

Com início das negociações previstas para junho de 2021 na B3, o primeiro ETF de Bitcoin do Brasil estará disponível para qualquer investidor do país. Além de brasileiros, qualquer usuário poderá investir em BTC através do ETF.

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