Banco Central do Brasil abre as portas para Ativos Digitais e blockchain com R3 e Microsoft
Por meio de seu Laboratório de inovação, Banco Central do Brasil, abre as portas para iniciativas de ativos digitais e blockchain
O Banco Central do Brasil está cada vez mais interessado no potencial dos ativos digitais e da blockchain.
Prova disso é a mais nova seleção do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas – o Lift Lab 2020.
Na seleção do LIFT há diversos projetos com blockchain, a maior parte usando o Corda, do R3.
Além disso há um projeto que prevê utilizar ativos digitais para monetizar recursos da Floresta Amazônica.
Seleção
Segundo divulgou o Banco Central, o Comitê de Gestão do Lift selecionou projetos com potencial de promover inovações no Sistema Financeiro Nacional.
Foram usados os critérios de aderência à Agenda BC#, como benefício para o cidadão, uso de tecnologias e proposta de negócio inovadoras.
O processo de seleção contou com a participação de representantes de vários departamentos do BC, que classificaram os projetos de acordo com o interesse estratégico de suas áreas.
Próximos passos
Aindas segundo o BC, depois da seleção , o passo seguinte é a formação dos grupos de acompanhamento de projetos (GAP).
O GAP são equipes integradas por funcionários do BC, membros da Fenasbac e especialistas em tecnologia indicados pelas empresas apoiadoras.
Cada projeto terá um GAP, que se reunirá quinzenalmente com os proponentes de forma virtual para acompanhar o andamento do projeto e discutir os temas de inovação envolvidos no desenvolvimento da proposta.
Projetos selecionados
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Ativo Digital Florestal – Monetizando os Recursos Naturais Brasileiros em Favor dos Agricultores;
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BANKHUB;
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BillApp;
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BIPP TECNOLOGIA;
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CAISHEN;
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Croopi.org – Crowd Cooperation International (Ex crowdcapital.com.br);
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Farm Check;
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Hallo;
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Inclusao da Agricultura Familiar Desbancarizada;
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INCO;
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Julius;
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KALEA;
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Left – Hub de Soluções para Fintechs;
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Liv Pagamentos USSD;
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Lupatech;
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Maná Consórcio;
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Mara App;
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Modelo de Sucesso Compartilhado;
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Poupix;
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preks – Plataforma para Cessão Digital de Precatórios com Registro em Blockchain;
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Pulsar Crédito;
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Registro de Consentimento – ReConID;
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TapOnPhone of Symbiotic;
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X4Fare: Reinventando o pagamento de transporte; e
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ZAP! Investiment.
Blockchain no Lift
Esta não é a primeira vez que o Lift recebe proposta que unem blockchain e inovação no sistema financeiro.
Na edição do ano passado algumas startups em blockchain foram destaque no Lift, entre elas a BluPay, que trabalha com remessas baseadas em blockchain e foi fundada por Rubens Rocha.
O ‘selo’ de apoio do Banco Central por meio do LIFT ajudou a empresa a ser adquirida pela Valid, empresa brasileira listada na Bolsa de Valores brasileira (B3) que tem representação em mais de 16 países e oferece serviços financeiros conectados com a tecnologia digital e com a digitalização da economia.
Outra empresa que une blockchain e inovação e foi apoiada pelo Banco Central é a P2P Lending, uma plataforma digital de concessão de crédito para pequenas e médias empresas no modelo P2P usando DLT.
O consórcio de blockchain R3, que administra a plataforma Corda, também integrou os melhores projetos do ano passado com a solução FinID – Sistema de Identidade Digital Descentralizada que foi desenvolvido em parceria com o CPQD.
O R3 também ajudou a startup Gávea Marketplace que lançou uma plataforma digital de negociação de commodities usando a tecnologia blockchain Corda.
A plataforma de negociação de commodities é a primeira do mercado brasileiro, e deve viabilizar as transações “entre entre vendedores, compradores e demais participantes da indústria, automatizando o processo desde o trading até o post-trading.”
Banco Central acredita que blockchain é fundamental
O atual presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, tem sido um grande incentivador do LIFT por meio da agenda BC#, divulgada e propagada pelo presidente em toda as suas apresentações e na qual fala de inovação e das medida que o BCB vem tomando.
Segundo Neto, nos próximos anos o sistema financeiro será cada vez mais tecnológico e diferente, por isso, é importante entender o processo de modernização e intermediação financeira junto com a adoção de novas tecnologias.
“Precisamos implementar todas estas novas tecnologias que estão avançado como blockchain, cloud entre outras, sem contudo perder de vista a segurança do sistema”, disse.
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