Youtuber brasileiro ajudou a dar vida ao ETF de Bitcoin da Valkyrie nos EUA

No caso do ETF da Valkyrie um youtuber brasileiro teve participação indireta na construção do fundo que fez história nos EUA e na indústria de criptomoedas

A história de aprovação de um ETF de Bitcoin (BTC) nos EUA é cheia de percalços ao longo dos tempos sendo que desde 2013, com os irmãos Winklevoss a Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC) recebe e rejeita pedidos do tipo.

O motivo apresentado pelo regulador americano era a maturidade insuficiente do mercado e a demanda comparativamente baixa por um produto negociado em bolsa. No entanto, muita coisa mudou nos últimos anos. 

A crescente fusão da indústria de criptomoedas com o mundo financeiro tradicional acabou levando o regulador a aprovar os dois primeiros ETFs Bitcoin nos Estados Unidos,um da Proshares chamado ProShares Bitcoin Strategy ETF e o outro o Valkyrie Bitcoin Strategy.

No caso do ETF da Valkyrie um youtuber brasileiro teve participação indireta na construção do fundo que fez história nos EUA e na indústria de criptomoedas.

Como membro do DIF (Dash investment Foundation) o brasileiro Rodrigo Digital, que tem um canal homônimo no youtube, foi um dos principais incentivadores para a Dash, pouco mais de um ano atrás, investir na Valkyrie que, já tinha planos de submeter o ETF a SEC.

“A Valkyrie apresentou um prospecto muito sério e bem estruturado, quando tive oportunidade de ler todo ele não tive dúvidas em falar com o Ryan Taylor, CEO da DashPay, e dizer ‘olha temos que participar disso’. revelou.

Investimentos da Dash

Segundo Rodrigo, no começo não houve muito entusiasmo do pessoal da Dash com a proposta, afinal a SEC não parecia nada propensa a aprovar um ETF de Bitcoin naquele momento de turbulência política (era o período eleitoral nos EUA).

“Contudo argumentei com várias pessoas que uma hora ou outra um ETF de Bitcoin ia ser aprovado pois os investidores americanos estavam migrando para este tipo de produto no Canadá e haveria pressão nos bastidores e lobby para a aprovação. O que de fato o ocorreu”, disse.

Ainda segundo Rodrigo, depois disso a Dash fez outras análises e resolveu investir na empresa que também lançaria um fundo Trust de Dash, que foi já foi lançado e é regulado e aberto em Nova York.

“Não posso dizer que foi ‘o cara’ da aprovação do investimento, mas hoje, olhando tudo que ocorreu depois e o sucesso dos ETFs de Bitcoin é gratificante saber que participei de uma pequena parte da história das criptomoedas e deste futuro do universo digital”, finalizou.

Rodrigo também aponta que por meio de sua atuação na DIF consegui garantir um investimento de US$ 250 mil (cerca de R$1,4 milhão) na brasileira 88i que por sua vez disse que os recursos investidos pela Dash serão utilizados pela empresa em infraestrutura e marketing digital, para acelerar o ciclo de crescimento e comercialização de soluções de seguros para ecossistemas digitais da empresa.

Outro investimento do tipo da Dash no Brasil que Rodrigo ajudou a implementar foi o aporte do DIF na Bitfy.

​​“A Dash Investment Foundation nos ajuda em nosso principal objetivo, que é o avanço no uso de criptomoedas no Brasil e em nosso futuro roteiro de expansão internacional. Em alguns anos, queremos estar operando em vários países oferecendo uma solução simples e segura para o uso de criptomoedas como meio de pagamento e investimento ”, disse Lucas Schoch, CEO da Bitfy.

O CEO da Bitfy, afirmou ainda que com o investimento pretende acelerar o crescimento exponencial da plataforma por meio de novos serviços e expansão da carteira digital. Schoch quer que o Bitfy alcance mais de 200 mil clientes este ano, quase o quadruplicar a base atual de cerca de 60 mil usuários.

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