Startup brasileira que atua em DeFi recebe R$ 10 milhões de Honey Island e Fuse Capital

VAAS realiza rodada de captação pré-seed liderada por ABSeed Ventures, e capital será usado para desenvolver novos produtos e integrar IA

Nesta quinta-feira (26), a startup brasileira VAAS (Virtual Asset Analytics & Security) anunciou a captação de R$ 10 milhões em uma rodada pré-seed. O aporte foi liderado pela ABSeed Ventures, gestora focada em oferecer soluções de ‘software como serviço’ para empresas, e contou com a participação dos fundos Fuse Capital e Honey Island by 4UM. 

A VAAS atua para proteger instituições financeiras, como bancos, exchanges e aplicações em DeFi, contra riscos regulatórios e transações de alto risco. Para isso, a startup criou uma plataforma única e personalizável, que analisa dados dentro e fora da blockchain para detectar entidades de risco.

Através da ferramenta de análise de risco oferecida pela VAAS, é possível monitorar transações com criptomoedas e Pix em tempo real, e criar filtros para bloquear transações suspeitas automaticamente. Além disso, a plataforma é capaz de analisar e verificar as origens dos recursos de clientes e destinatários.

Capital para expansão

Até então, a startup mantinha sua operação, que conta com 30 colaboradores, através de injeção de capital de seus três sócios. Com a rodada de investimento, a startup abre uma avenida para crescimento no mercado latinoamericano.

O capital recebido, desta forma, auxiliará a startup no desenvolvimento de novos produtos e integração de inteligência artificial (IA) em suas soluções de monitoramento. O processo de go-to-market da plataforma também será impulsionado pelos aportes recebidos, posicionando a ferramenta como principal solução de segurança para instituições financeiras.

“Cada vez mais, percebemos que a demanda por monitoramento transacional só tem aumentado. De um lado, as transações com Pix têm batido todos os recordes. Do outro, o Drex chega com capacidade para alavancar inúmeros produtos financeiros com poder transacional muito relevante. Com este cenário promissor, estamos muito contentes em levantar essa rodada. O aporte vem para nos ajudar no nosso objetivo de despontar como uma relevante solução de segurança”, comenta Gustavo Tremel, CEO da VAAS.

Felipe Coelho, sócio-fundador da ABSeed, avalia que o time ​da VAAS já cumpriu uma jornada completa​, ao montar um primeiro negócio no qual tiveram muito êxito. “Esse time maduro e altamente capacitado agora está à frente de um business que ataca um problema urgente que é a cibersegurança, oferecendo ao mercado uma plataforma antifraude, capaz de prevenir e interceptar a lavagem de dinheiro”, acrescenta Coelho.

Paulo Orione, CMO da VAAS, reforça que a rodada de investimento chega para acelerar os planos de crescimento da startup. “Estamos confiantes no nosso produto e acreditamos que podemos ajudar muitas instituições no Brasil – que tem se consolidado como um país disruptivo com regulações pró ativos digitais e com projetos como o Drex”, completa. 

José Bernardes, sócio da Fuse Capital, também dá destaque à importância que serviços como a plataforma de análises da VAAS têm no contexto do Drex. “Com o anúncio do Drex por parte do Banco Central, será inevitável que as grandes instituições que visem interagir com blockchain, precisarão de soluções como as que a VAAS oferece”, aponta Bernardes.

Além do investimento anunciado nesta quinta-feira, a VAAS foi selecionada, em agosto, para participar da terceira edição do Next, programa de aceleração da Fenasbac em parceria com diferentes players do mercado financeiro. A startup foi escolhida pela Elo, e será acelerada até 5 de dezembro, junto com a Lumx Studios, empresa que desenvolve experiências imersas na Web3.

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