Startup brasileira de blockchain fica entre oito finalistas de desafio da World Agri-Tech Innovation Summit
Brasileira agTrace esteve entre oito startups de tecnologia agrícola e de alimentos finalistas do desafio, vencido pela americana Aromyx
A startup brasileira de sistemas baseados em Internet das Coisas (IoT) e blockchain para detecção de problemas na cadeia de produção dos alimentos agTrace foi uma das oito candidatas do desafio Radicle Challenge, do evento World Agri-Tech Innovation Summit em San Francisco, EUA. A notícia foi publicada pelo site oficial do evento.
A empresa brasileira foi uma das oito empresas de desenvolvimento de novas tecnologia para agricultura selecionadas para o desafio Radicle Challenge, que durante o World Agri-Tech Innovation Summit, em 19 e 20 de março, revelou a californiana Aromyx, Inc como vencedora do fundo de aceleração US$ 250 mil dedicado à vencedora do desafio.
O desafio é uma parceria do World Agri-Tech Innovation Summit com o fundo de aceleração de startups Radicle Growth. Já a premiação do Radicle Challenge foi batizada de AgFunder Awards.
A iniciativa, que está em sua segunda edição anual, convoca as startups de tecnologia de agricultura e alimentos ao redor do mundo que haviam investido no mínimo US$ 100 mil ou que haviam recebido investimento de programas de aceleração. Segundo o evento, “centenas de startups representando a vanguarda tecnolgógica da agricultura e alimentos aplicaram pra participar do ‘Pitch Day’ e os finalistas […] receberam um coaching da Radicle Growth no dia anterior ao evento”.
As oito finalistas do desafio foram as norte-americanas Agrospheres, Aromyx, Napigen e Traive; a australiana EscaVox, a turca Tarfin e a queniana Tulaa, além da brasileira agTrace. A Radicle Growth formou um juri de especialistas, com participação das empresas Finistere Ventures, Nomad Technology Consulting, Corteva AgriScience e Bayer Crop Science pra escolher o campeão.
A agTrace oferece uma solução baseada em blockchain e IoT de rastreabilidade, gantindo a segurança de dados de processos agrícolas a partir de dados captados por sensores dentro e fora das plantações.
Já a vencedora do prêmio Aromyx, Inc é uma startup de big data “pioneira na criação de representações digitais quantificadas de aroma e sabor”, segundo o site da World Agri-Tech Innovation Summit. A empresa usa receptores olfatórios humanos e converte-os em um formato de diagnóstico padronizado para quantificar e qualificar sabores e aromas.