Megainvestidor brasileiro diz que criptomoeda é fantasia e prefere ações que rendem dividendos

Maior investidor individual da B3 diz que prefere investir em ações que pagam proventos, como ações de bancos, energia e seguros, a apostar em criptomoedas.

Embora as criptomoedas sejam um mercado em franca expansão, cujas possibilidades se desdobram em uma gama crescente de produtos digitais, o trading de criptoativos continua sendo um dos principais atrativos dos usuários das exchanges. Neste contexto, a volatilidade, espécie de marca registrada deste setor, cuja possibilidade de ganhos, e perdas, a curto prazo parece se refletir em novos investidores a cada dia, ainda provoca refração em boa parte dos players do mercado tradicional. Um exemplo é o megainvestidor brasileiro Luiz Barsi, que qualificou as criptomoedas de fantasia e disse acreditar em investimentos de longo prazo, conforme noticiou o Valor.

O maior investidor da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, afirmou que seu método e foco são as ações de bancos, energia, saneamento, seguros, e telecomunicações. Filosofia acompanhada pela filha de Luiz, Louise que revelou a existência de um acrônimo formado pelas iniciais dos setores preferidos por eles para compra de ações, BESST, cuja pronúncia coincide com “melhor” em inglês.

Aos 83 anos, Luiz Barsi é um defensor nato do método dos dividendos, que se caracteriza pela participação dos investidores  nos movimentos das empresas e no recebimento de benefícios. O que significa que Luiz e Louise optam por ativos que distribuem rendimentos aos acionistas. 

Para se ter uma ideia dos ganhos de logo prazo que a estratégia pode representar, o megainvestidor afirmou à reportagem que recebeu R$ 300 milhões em proventos ao longo de 2021, faturamento que ajudou a engordar a fortuna de Luiz Barsi, estimada em R$ 4 bilhões. Segundo a publicação, as novas apostas do investidor são a elétrica Auren, a companhia sucroalcooleira Cosan, a dona das redes de postos BR Vibra Energia e o Banco Mercantil. Lousi Barsi também investe no setor de educação financeira por meio da plataforma Ações Garantem Futuro (AGF).

Em linhas gerais, a estratégia de luiz e Louise Barsi é trocar o alto risco de investimentos como as criptomoedas por participações nos lucros das empresas. É o que diz uma publicação do site Acionista destacando que no Brasil é comum as empresas que operam na Bolsa distribuírem 25% ou mais de seus lucros aos acionistas. 

O cálculo é feito pelo indicador Dividend Yield que estabelece a relação entre o valor pago em dividendos e o preço da ação, o que também serve de ferramenta aos investidores na hora da escolha de ações para investimento. 

Em fevereiro Luiz Barsi, crítico ferrenho do Bitcoin (BTC), já havia disparado contra os investimentos em criptomoedas. Ocasião em que o bilionário afirmou ter faturado R$ 170 milhões em 2021 somente através do retorno de uma empresa a qual ele é acionista, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil

 

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