Exchanges nacionais monitoram transações e informam o Coaf em caso de atividade suspeita

Duas das principais plataformas de negociação de Bitcoin do Brasil possuem procedimentos para identificar transações suspeitas, que podem ser reportadas às autoridades

As exchanges nacionais têm adotado medidas para evitar que Bitcoins provenientes de atividades criminosas sejam negociados nas plataformas, conforme informou a revista Exame em 25 de julho.

Segundo a reportagem, as duas principais plataformas de negociação de Bitcoin do Brasil – Mercado Bitcoin e Bitcoin Trade -, possuem procedimentos para identificar transações suspeitas.

Quando estas transações são identificadas o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), é informado e também outros reguladores são avisados das suspeitas.

“O cliente que opera na Bitcoin Trade tem um CPF atrelado a ele, além de uma série de checagens sobre as transações financeiras e de declarações de Imposto de Renda” disse Daniel Coquieri, co-fundador da Bitcoin Trade.

O Mercado Bitcoin informou que tem uma parceria com a Chainalysis para identificar identidade e transações e, todo comportamento anormal ou que viole as regulamentações nacionais é informado aos reguladores.

“Colaborar em processos e investigações sempre que acionados por órgãos governamentais, delegados e receita federal é parte de nosso dia a dia”, afirmou Marcos Alves, presidente da Mercado Bitcoin.

Como informou o Cointelegraph recentemente, três exchanges brasileiras – Foxbit, Braziliex e Mercado Bitcoin – foram acionadas judicialmente para revelar supostas transações envolvendo os ‘hackers’ da lava jato, com tem sido nomeados os suspeitos de invadir o celular de autoridades no Brasil.

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