‘Contratos inteligentes abrem novas possibilidades de negócios’, declara Banco Central do Brasil

De acordo com o Banco Central, tecnologias emergentes, tais como infraestruturas de DLT, blockchain e contratos inteligentes, abrem espaço para novos modelos de negócios que buscam atender à demanda da população por meios nativamente digitais de liquidação

O Banco Central do Brasil voltou a elogiar o ecossistema de contratos inteligentes afirmando que ele, assim como outras tecnologia, abrem novas possibilidades para os negócios. 

Ainda de acordo com o Banco Central, tecnologias emergentes, tais como infraestruturas de DLT, blockchain e contratos inteligentes, abrem espaço para novos modelos de negócios que buscam atender à demanda da população por meios nativamente digitais de liquidação, a exemplo dos instrumentos e soluções disponíveis no ecossistema de criptoativos.

“A evolução dos sistemas financeiros a nível global tem se apoiado na modernização do arcabouço legal, no uso amplo e acessível de tecnologia segura e no foco em oferecer valor para o cidadão. Nesse contexto, bancos centrais e reguladores financeiros vêm cada vem mais se aproximando da visão de uma economia tokenizada através de inciativas relacionadas a moedas digitais de bancos centrais, bem como por meio da proposição de arcabouços regulatórios e modelos de supervisão focados no segmento de criptoativos”, declarou o BC.

Deste modo a instituição afirma que cabe aos reguladores fomentar um ambiente seguro para a geração de novos negócios, ao mesmo tempo que se promove o acesso aos benefícios da digitalização da economia a uma base maior de cidadãos.

Para tanto a instituição anunciou a realização de um evento focado na tokenização e nas criptomoedas. Chamado de “A tokenização das finanças: dos criptoativos às moedas digitais de banco central”, o evento ocorrerá em Brasília no dia 14 de abril, na sede da instituição.

Segundo informou o BC, o Workshop será dividido em subeixos temáticos: a) economia e finanças; b) direito; e c) tecnologia e contará com trabalhos de pesquisadores, acadêmcios de do público em geral que pode submter seus artigos em formato PDF.

Criptoeconomia veio para ficar

Quem também elogiou os aspectos da criptoeconomia foi a Visa. Em um novo relatório conduzido pelo seu Centro de Inovação na América Latina e Caribe, a emopresa destacou que o metaverso e a Web3 estão entre as 5 principais tendências que devem dominar o setor de movimentação de fundos nos próximos 5 a 7 anos.

De acordo com a empresa, estas tendências vão impactar a dinâmica das transações bancárias, das compras e da movimentação de fundos nesta era digital.

Segundo a Visa, as cinco mega tendências identificadas refletem como a virtualização do dinheiro, a integração da identidade digital e das finanças abertas e várias tecnologias inovadoras habilitarão novas formas de trocar valor.

“Com a chegada de 2023, o mundo se aproxima de um ponto de inflexão em que dinheiro, pagamentos e segurança assumem novas formas — formas que mudarão decisivamente a natureza do comércio e das finanças e terão grandes implicações para consumidores, empresas, bancos e governos do mundo todo”, disse Romina Seltzer, head de Produto e Inovação da Visa América Latina e Caribe.

Ainda segundo Seltzer, estas tendências apontam para um ecossistema de troca de valor mais fluido, invisível e aberto que realmente liberará o poder do dinheiro digital para a sociedade e os humanos.

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