Desenvolvedora de jogo blockchain brasileiro ambientado em favela do Rio lança coleção de NFTs de personagens do game

Composta por 5,5 mil NFTs, coleção ‘A Rebelião dos Crias’ faz parte do jogo de sobrevivência Rio-X, previsto para ser lançado no segundo semestre.

A desenvolvedora brasileira First Phoenix Studio lançou na última sexta-feira (10) a coleção de tokens não fungíveis (NFTs) “A Rebelião dos Crias.” Os criptoativos representam os 5,5 personagens jogáveis do jogo em blockchain Rio-X, que está previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano.

O jogo de sobrevivência do tipo FPS, jogo de tiro pela visão do jogador, na tradução da sigla em inglês, é ambientado no Morro do Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no cenário de um Brasil pós-apocalíptico, onde a disseminação de uma doença infecciosa faz os doentes se comportarem de forma inconsciente e agressiva, a ponto de atacar outras pessoas. 

Imagem: Divulgação/First Phoenix Studio

Para suprimir o contágio, o governo local construiu muros de contenção e agora quem está dentro não pode sair e quem está fora não pode entrar. O jogo coloca equipes para competir por recursos e jogadores vão combater uns aos outros ao mesmo tempo em que coletam itens de sobrevivência no cenário. 

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Um deles é o RioCoin, um item raro no jogo que pode ser encontrado no mapa e, também, lançado por um avião cargueiro. O RioCoin poderá ser consumido dentro do jogo como moeda de troca ou ser extraído fora dele através do Portal RIO-X, uma plataforma web de interação social que também será responsável pela conversão do item para o token RIOX. 

O que acontecerá por meio do gerenciamento da tecnologia blockchain permitindo que os jogadores detentores dos NFT’s usufruam de um ecossistema econômico dentro e fora do jogo, segundo o que informou a desenvolvedora do projeto. 

Jhoniker Braulio, CEO da  First Phoenix Studio, frisou que acompanhou a crescente expansão da web 3.0 e seu relacionamento com o mundo dos jogos e metaverso enquanto trabalhava na implementação de objetivos do jogo. 

“Ficamos fascinados com as infinitas possibilidades que essa tecnologia poderia agregar ao jogo, afinal o nosso game já estava pronto para ser usado e com uma vantagem competitiva, pois os jogos play to earn da web 3.0 estavam pecando muito – focado apenas na distribuição de recompensas e esquecendo de desenvolver um jogo que realmente fosse divertido”, disse.

Ponto de partida do Rio-X, os NFTs da coleção “A Rebelião dos Crias” permitem que os jogadores tenham acesso a uma área exclusiva dentro do jogo e a recursos de consumo ou extração do RioCoin, além de oferecerem benefícios como: participação em forma de votos nas tomadas de decisões através da Organização Autônoma Descentralizada (DAO); skins de armas da coleção Lady Blood; soulbound token, um identificador único que não pode ser vendido ou transferido, com a utilidade de chave de acesso a áreas restritas dentro e fora do jogo; Acesso exclusivo a torneios competitivos, organizados por parceiros; acesso antecipado a versão beta do jogo; acesso a sorteios e premiações exclusivas; possibilidade de utilizar o recurso de staking para obter rendimentos; descontos exclusivos nos marketplaces parceiros; vaga garantida na compra de outros produtos do RIO-X; entre outros.

Quem também está de olho no mercado de jogos em NFTs é o craque argentino Lionel Messi, que entrou em campo com um investimento de US$ 21 milhões em uma startup de jogos de futebol, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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