Stablecoin mais negociada do Brasil, BRZ anuncia integração com a blockchain Solana em busca de rapidez e economia
Stablecoin mais negociada do Brasil em 2020 segue expandindo sua atuação e oferece mais rapidez e economia com integração ao ecossistema Solana.
A stablecoin lastreada em real BRZ, que é a criptomoeda brasileira mais negociada do país, anunciou nesta quinta-feira sua integração com a blockchain Solana.
A rede do BRZ agora estará ligada ao ecossistema Solana, que é considerado mais veloz e econômico do que o Ethereum, que é mais robusto mas sofre com problemas de escalabilidade.
A Solana é conhecida por reunir uma série de parceiros conhecidos da criptoesfera, como a Alameda Research, que investiu quase US$ 10 milhões no ecossistema em 2020. A Alameda também é dona da exchange cripto FTX, que oferece o BRZ para negociação contra criptomoedas e até ações. A altcoin da Solana, o SOL, foi citado recentemente em relatório da Transfero.
O ecossistema foi fundado por ex-engenheiros de gigantes de tecnologia como Qualcomm, Intel e Dropbox no fim de 2017, baseando em um protocolo Proof-of-Stake de cadeia única para oferecer escalabilidade, mantendo a descentralização e a segurança da rede.
Hoje, a blockchain Solana pode processar 50.000 transações por segundo (TPS) com custos de transação de apenas US$ 0,00001.
No anúncio, o CEO da Transfero Swiss, responsável pelo BRZ, Thiago Cesar, diz:
“Faz total sentido que o BRZ opere em múltiplas blockchains, e poucos projetos são tão promissores quanto a Solana. Queremos trazer aos nossos usuários o que há de mais novo no ecossistema de criptoativos”
O BRZ é uma iniciativa da gestora suíço-brasileira Transfero Swiss e foi a stablecoin lastreada em real mais negociada em 2020, superando e muito seus concorrentes, como o CryptoBRL. O suprimento da stablecoin hoje é de 169 milhões de tokens BRZ.
A empresa por trás stablecoin também formou, no fim de 2020, a Stablecoin Alliance, com diversas outras empresas relevantes de blockchain do mundo todo.
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