Cripto News Brasil: Ex-CTO da Anheuser-Busch InBev se junta à Marvin e Illios vai disseminar rede Helium no Brasil

Empresas e fintech de meio de pagamento e de criptomoedas seguem em alta anunciando novidades no Brasil

A Marvin, fintech de meios de pagamento B2B, fez duas rodadas de captação atraindo aportes da gestora Mauá Capital e do fundo de venture capital Canary. Em paralelo, a empresa  começou a montar um comitê com nomes do mercado que participam mais ativamente das discussões estratégicas da companhia.

Nesta linha, a startup anunciou Gustavo Pimenta como mais um reforço para esse time. Com mais de 27 anos de atuação na Anheuser-Busch InBev, o executivo passou por diversas posições como VP of Sales and Operations. Sua última cadeira no grupo foi a de CTO para Europa e América do Sul.

“Gustavo tem um background extremamente complementar e as primeiras interações têm sido fantásticas! Toda a sua experiência com a indústria tem validado e somado muito em nossa execução e planejamento.”, diz o COO da Marvin, Leo Amaral. 

Pimenta destaca que se sentesinto honrado em pertencer “a um time tão cheio de gás que chegou com tudo para revolucionar o mercado de pagamentos” conta.

Rede Helium

Já a recém-criada, a startup Illios acaba de receber um aporte de US$ 800 mil da Fuse Capital, com participação da Transfero, para estruturar suas operações e ampliar no Brasil o acesso a rede Helium (HTN), que usa o protocolo LoRaWAN (Long Range Wide Area Network) aliado a incentivos de remuneração em criptoativos.

Para que isso aconteça, a  Illios vai ofertar no Brasil hotspots de conexão, e oferecerá o serviço de gestão dos nós de rede aos proprietários. 

A Helium foi criada em 2013 com a missão de fornecer o primeiro WiFi peer-to-peer. Na prática, qualquer pessoa ou empresa que adquirir um hotspot pode prover a rede, que usa bandas não licitadas, tem longo alcance e baixa intensidade – algo vantajoso para serviços de IoT (internet das coisas) simples, como monitoramento de iluminação urbana, de produtos na cadeia de fornecimento ou gestão de semáforos de rua. 

Já a vantagem para o proprietário dos hotspots é a remuneração pelo uso da internet em tokens HNT, criptomoeda criada pela Helium. 

Hoje, há inúmeros nós de rede espalhados pelo mundo, mas a tecnologia é ainda incipiente na América Latina. A Illios pretende preencher esse deserto facilitando o acesso aos modems e a gestão sobre seu uso. 

“A remuneração em HNT pode ser convertida em dólares e ser usada no mundo real. O valor acaba dando também estabilidade à rede, pois é um incentivo para que não seja desligada pelos proprietários. Nosso objetivo é minerar com propósito, ao permitir o desenvolvimento de soluções em IoT para pessoas, governos e empresas”, disse o cofundador da Illios Lucio Netto.

A estruturação da empresa foi feita com o apoio da Fuse. Com o aporte, a Illios pretende ter dez hotspots  instalados no Rio até o final deste mês. Posteriormente, irá fabricar seus próprios aparelhos. Os empreendedores também querem criar parcerias com universidades para fomentar a educação para essa tecnologia, com spacelabs e disponibilização de instrumentos e recursos que permitam a prototipação de dispositivos para as instituições de ensino. 

“A Illios é um exemplo de revolução na forma de se fazer negócio. Este é o cerne da economia descentralizada e tem total sinergia com as competências da Fuse, que busca relacionar cripto com várias outras verticais de negócios”, conclui Dan Yamamura, sócio da Fuse Capital.

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